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Jonatas Obina venceu críticas no início da carreira, em Sete Lagoas

postado em 14/07/2011 12:56 / atualizado em 14/07/2011 13:02

Jorge Gontijo/EM/D.A. Press

Aos 25 anos, Jonatas Obina vive o momento mais importante da carreira até o momento e tem a missão de ser o homem gol do Atlético. Para chegar a este posto, entretanto, o atacante precisou mostrar personalidade no início da carreira.

Quando jogava na categoria de base do Democrata, de Sete Lagoas, sua cidade natal, o jogador foi alvo de muitas críticas e algumas pessoas chegavam a dar conselhos para que ele abandonasse a carreira. “Foi no começo, no Democrata-SL, procurava o meu espaço e nunca fui valorizado. Particularmente, tive que batalhar bastante e nunca fui reconhecido. Fico triste por isso, por estar em Sete Lagoas e não ter sido reconhecido ou bem recebido pelo pessoal, pela diretoria que lá estava”, revelou Jonatas Obina.

O atacante rodou por outros clubes e jogou até na França, pelo Le Mans. Contudo, o destaque mesmo veio em Três Corações, pelos dois clubes da cidade. “Tive que rodar muito até chegar em Três Corações. A cidade em si, a diretoria do Tricordiano me abraçou e fez com que eu pudesse mudar a história da cidade, apesar de o time estar no Módulo II. Mas fico grato pelo carinho que todos tem por mim. É completamente diferente ter nascido e sido criado em Sete Lagoas e não tenho o mesmo carinho que tenho por Três Corações, que é aonde hoje tenho casa”, contou o jogador.

Hoje na Cidade do Galo, Jonatas fala com orgulho por ter conseguido superar barreiras do passado. Contra o Santos, no sábado, ele vai fazer o seu segundo jogo consecutivo como titular. “Acho que essas críticas que tive no começo, quando muitos falavam para eu abandonar o futebol, eu contrariei muita gente. Fui embora, voltei para o Tricordiano, trabalhei e hoje estou colhendo os frutos em um grande clube que é o Atlético”, disse.

Apelido: de rejeitado a carinhoso

Com porte físico semelhante ao do atacante Obina, ex-Flamengo, Atlético e hoje na China, Jonatas ganhou o apelido em Três Corações. Por um momento, ele revela que chegou a tentar manter apenas o seu primeiro nome, mas não conseguiu. “Assim que eu recebi, acho que em 2008, eu cheguei no América-TO e tentei tirar. Quando cheguei lá, pedi para todos os repórteres, televisão, imprensa, para que me chamasse apenas de Jonatas. Mas a própria imprensa começou a colocar isso e ficou. Mas, tanto a torcida do Tricordiano quanto a do América-TO me apelidou assim carinhosamente e vou levando com o tempo”, afirmou.


Mas, agora, o nome duplo já não incomoda mais. “Hoje sou reconhecido como Jonatas Obina e espero carregar isso para sempre, porque fui feliz nos outros lugares que passei e espero ser aqui no Atlético também”, disse Jonatas Obina.

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