Contratados depois da chegada de Cuca ao Galo, o jovem Carlos César, de 24 anos, e o experiente Triguinho, de 32, encararam um momento delicado do time e não fugiram à responsabilidade. Foram decisivos para o Galo reagir e chegar à reta final do Campeonato Brasileiro em uma situação mais tranquila na briga contra o rebaixamento.
Se Patric e Guilherme Santos sofreram este ano com os torcedores, com ambos chegando inclusive a responder à torcida com gestos, os atuais titulares, apesar do pouco tempo de clube, são elogiados. A receita, segundo Triguinho, é jogar simples:
“Os laterais estão mais próximos da torcida. Tento fazer da melhor maneira possível, fazer o simples. O momento não era bom. Você chegar e querer fazer bonito, pode dar errado. Comigo sempre foi na simplicidade”, disse Triguinho, que, depois que estreou como titular, só não esteve em campo na derrota para o Vasco, por causa de suspensão.
Antes de se firmar no time, Triguinho precisou enfrentar a desconfiança do torcedor: “Tive uma lesão grave no ano passado. Fiquei quatro meses sem fazer nada, só me recuperando. A desconfiança é normal. Mas eu sabia do meu potencial. Vim sabendo que ia ter gente torcendo contra. Aceitei de braços abertos e estou feliz. A torcida é maravilhosa”, disse.