“Acho que, no geral, é um ponto que não era o que a gente queria, mas que, lá na frente, pode ser de uma valia muito grande. Vamos esperar as coisas fluírem e temos que dar a nossa arrancada final rumo ao título”, define o treinador.
Cuca fez a sua análise do jogo baseado em uma etapa inicial ruim para as duas equipes. “No geral, o resultado foi justo, apesar de a Portuguesa ter dado pressão no final, até pelo desespero e por ter um jogador a mais. Primeiro tempo não foi bom, de muito contato e muitas faltas”.
Depois, segundo o comandante do Galo, a sua equipe melhorou, mas sentiu a expulsão de Leonardo Silva. “Segundo tempo foi diferente. Até tomamos o gol cedo em um lance polêmico. Saímos, perdemos o medo de perder, o que foi bom. Criamos, empatamos e o jogo passou a ser nosso. Comandamos, encontramos a velocidade e a parte técnica fluiu. Mas veio a expulsão do zagueiro que muda tudo”.
Em busca do triunfo, Cuca foi ousado e sacou Marcos Rocha para repor a defesa, com a entrada de Luiz Eduardo. “Fiz uma troca querendo ganhar o jogo, sabendo do risco de perder. Fiquei com um a menos com Jô, Bernard, Ronaldinho e Guilherme em campo, passando o Serginho para lateral e ficando só o Soutto como volante. Era uma questão que eles iriam ter chances, mas eu tinha que arriscar para poder ganhar. Tivemos bola na trave, poderíamos ter um pênalti no Jô...”