O elenco do Atlético, segundo estudo divulgado pela Pluri Consultoria, em janeiro, está avaliado em 71 milhões de euros (R$ 181 milhões). O clube ainda incorporou o atacante Diego Tardelli, pagando 5,25 milhões de euros (R$ 13 milhões). É o quarto mais valioso da Copa Libertadores. Já o grupo de atletas do The Strongest está cotado em 12,1 milhões de euros (R$ 31 milhões), apenas o 30º mais caro da competição.
Enquanto o Galo desembolsa, por mês, cerca de R$ 4 milhões para pagar os salários dos atletas, os bolivianos têm um custo mensal de 150 mil dólares (R$ 295 mil) para o pagamento dos 30 jogadores do plantel, de acordo com o jornalista Rafael Sempértegui, do diário La Razón, de La Paz.
O maior salário do The Strongest é o do atacante paraguaio naturalizado boliviano Pablo Escobar: aproximadamente 15 mil dólares (R$ 29 mil), um “trocado” se comparado aos rendimentos de Ronaldinho Gaúcho, próximos a R$ 900 mil mensais.
A arrecadação com patrocinadores ilustra bem a diferença dos valores investidos por cada clube no futebol.
A camisa do The Strongest têm oito marcas estampadas. Quatro delas repassam, juntas, cerca de 80 mil dólares por mês (R$ 157 mil ou R$ 1,9 milhões por ano). Os demais parceiros fornecem outros benefícios. Já o Atlético fechou patrocínios que ultrapassam R$ 25 milhões anuais.
“É uma diferença como daqui à lua. É muita diferença econômica. A Bolívia deve ser o país que paga os mais baixos recursos econômicos aos jogadores”, analisa o jornalista Rafael Sempértegui, do diário La Razón.