O Superesportes conversou com atletas que disputaram a Libertadores’2000 pelo clube para entender a reação do grupo com as duas competições simultâneas. Para o volante Valdir “Todinho”, é normal a equipe não repetir as mesmas atuações, principalmente porque a empolgação do torcedor não é a mesma para os dois torneios.
“Com certeza você dá uma relaxada. Mas com o plantel que o Atlético tem, é até bom dar uma poupada. Mesma quando a pessoa fala que não é, a motivação é diferente. Você tem que buscar. Com Libertadores o campo é cheio e em outras competições os estádios não ficam tão cheios”, disse o ex-volante.
Ídolo da torcida, o ex-atacante Marques admite que há diferença entre as competições, mas entende que o jogador tem que respeitar o lado profissional para não relaxar em campo.Segundo o ex-camisa 9, uma vantagem na condição atual do Galo é que as brigas por posições servem para motivar o jogador em qualquer campeonato.
“Como profissão, o atleta tem que buscar manter o nível de competitividade. Eu vejo o Atlético com plantel grande e, em cima disso, a motivação vem de quem está de fora e está doido para ter oportunidade. Um exemplo interessante é entre Jô e Alecsandro. Se o titular não jogar, o reserva vai querer assumir essa condição. Mas fatalmente há um peso diferente, aí você tem que ser profissional. É o seu nome que está em jogo”, afirmou Marques.
Valdir e Marques chegaram às quartas de final com o Galo na Libertadores’2000. Na ocasião, o Atlético foi eliminado pelo Corinthians, depois de perder por 2 a 1 no Morumbi.
Para o duelo contra o Coelho neste domingo, às 18h30, no Independência, o técnico Cuca deve poupar alguns titulares que retornaram da Bolívia nessa quinta-feira. Contudo, o discurso dos jogadores alvinegros é manter o mesmo foco nas duas competições.