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Marcelo Cabo lembra trabalho na Seleção e analisa próximos duelos contra o Galo

Técnico do Tombense foi auxiliar de Dunga e agora faz bom trabalho no Mineiro

postado em 22/04/2013 16:02 / atualizado em 22/04/2013 16:39

Arquivo Pessoal

Com 19 pontos, o Tombense foi o melhor time do interior na primeira fase do Campeonato Mineiro. Marcelo Cabo é o comandante do clube, que chega a sua inédita semifinal da competição.

Agora, Atlético e Tombense disputam uma vaga na decisão. Ao Superesportes, Marcelo Cabo conta um pouco da sua trajetória no futebol e fala o que espera dos jogos decisivos da semifinal.

Confira a entrevista:

Como foi o trabalho com Dunga na Seleção Brasileira?

Fui segundo auxiliar, fazendo a parte de observação técnica na Copa do Mundo, Eliminatórias e Copa das Confederações. Foi muito importante. Esse convite veio por já ter participado da Copa de 2006. Fui auxiliar da Arábia Saudita, do técnico Marcos Paquetá. Experiência ímpar na carreira. Participar da Copa por uma seleção do país. A gente tem a oportunidade de viajar o mundo e conhecer muitas escolas diferentes de futebol. Foi uma experiencia muito importante.

Da experiência e da vivência que teve no futebol do exterior, você aplica algo no seu trabalho no Tombense?

A gente busca aqui no Tombense uma aplicação tática muito grande. O comprometimento tático que a gente vê nas equipes europeias. Mas não gosto muito de falar do futebol do exterior. Aqui temos tudo o que eles têm, com a qualidade técnica dos brasileiros. No Tombense, os jogadores têm um maior compromisso tático e temos um ganho muito grande. É a força do conjunto.

Arquivo Pessoal
Pela Seleção, você trabalhou com algum jogador que atualmente está no Atlético?

Com alguns jogadores, a gente teve uma proximidade grande. Mais com o Gilberto Silva. Apesar de estar viajando muito, tivemos uma proximidade muito grande na Copa das Confederações, em alguns amistosos. Tive uma experiência muito boa de conhecer esse grande profissional que é o Gilberto Silva. Quando cheguei, Ronaldinho já não estava sendo tão convocado. Não tive contato mais próximo com ele. O Victor também teve algumas oportunidades.

Qual é o trunfo do Tombense para ter conquistado a classificação para a semifinal?

Posso te dizer que o Tombense se preparou para chegar na primeira divisão. Se profissionalizou em 1999. E hoje tem uma excelente estrutura. Temos uma coisa muito importante que é o salário em dia, prêmios pagos, jogadores qualificados, que tiveram propostas de clubes da Serie A e apostaram na estrutura do Tombense. Tudo o que um profissional precisa para desempenhar um bom papel.

O que explorar, contra o Atlético, para tentar um bom resultado?

Sabemos da grandeza do Atlético, um clube mundialmente reconhecido, uma constelação, com treinador vencedor, super experiente. Temos que ter atenção redobrada. Estudar o que o Atlético tem de melhor. A gente precisa jogar bastante focado.

Como você analisa o trabalho do Cuca no Atlético?


Pelo fato de ser carioca, acompanhei muito bem o Cuca no Botafogo. Um treinador que leio muito a respeito, acompanho. O que ele esta vivendo hoje, está plantando desde antes, desde o Botafogo, Flamengo, São Paulo, Cruzeiro... Muito experiente, já tinha feito um grande trabalho no Cruzeiro, com grande Libertadores. E agora no Atlético. Admiro muito o trabalho dele.

Qual seu planejamento tático para enfrentar o Atlético?

A gente não vai ser surreal para dizer que vai agredir o Atlético, marcar pressão. É utopia. Com certeza é jogar mais fechado, cauteloso, marcando muito forte. E com a bola, personalidade para jogar. Você pode ver a performance do meu time fora de casa, foram quatro vitórias em seis jogos. Sabemos nos portar como visitante.

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