Serão vendidos bonés, canecas, camisas de passeio de malha e de gola polo, todos com a marca R10, com preços entre R$ 29,90 e R$ 109,90. Anteriormente previstos, chinelos de couro não ficaram prontos a tempo. Conforme os fãs forem adquirindo a linha de produtos, a SPR Sports lançará outros, como jaquetas, gorros, chinelos e boinas típicas usadas pelo armador. “A ideia surgiu num encontro com o Assis, irmão do Ronaldinho. Ele viu os nossos produtos e nasceu o interesse. A linha ainda é pequena e reflete toda a vontade e ideia do Ronaldo, mas pretendemos ampliá-la em breve. Recebemos mais de 500 e-mails de lojistas do país querendo nossos produtos. A demanda foi surpreendente”, afirma o diretor-executivo da SPR, Pedro Grzywacz.
Ele trabalha com objetos de marcas de outros jogadores, como o armador D’Alessandro (Internacional) e o atacante Luís Fabiano (São Paulo). A empresa tem sede em Campo Grande (MS), filiais em Extrema, no Sul de Minas, e São Paulo e expõe em 118 lojas do país. O primeiro lote de artigos do camisa 10 alvinegro terá 2 mil peças. Posteriormente, virão novas opções.
Ronaldinho chegou ao lançamento acompanhado de sua mãe, dona Miguelina Assis, amparado por seguranças do clube. Ele aprovou a coleção e acredita que a ação fará com que ele tenha seu nome ainda mais ligado ao Atlético: “Adorei, ficou a minha cara. Estou feliz com a parceria. Para mim, está sendo uma homenagem, o que reforça muito melhor minha conexão com a torcida. Estou vivendo um momento maravilhoso no clube. Espero que essa iniciativa ocorra com outros jogadores em breve”.
O item de menor valor, a caneca (R$ 27,90), foi o mais comercializado, ainda que não houvesse balanço formal no primeiro dia de vendas. A iniciativa do Atlético faz parte de uma série de ações de marketing para explorar o nome do astro. No ano passado, ele foi o primeiro jogador a ter uma camisa personalizada da Topper (número 49), em quatro lotes de 300 peças. Em seguida, a diretoria aprovou a produção do documentário R49: o meteoro atleticano, que será lançado em julho. O filme traz depoimentos de torcedores e de ídolos alvinegros como Reinaldo e Dario, além de contar a saga do craque com a equipe na Copa Libertadores.
APELOS
Como Ronaldinho, alvinegros que estiveram presentes ao lançamento gostaram da iniciativa. “Creio que será um sucesso, assim como as camisas. O Atlético deveria ter a mesma ideia com outros jogadores, como Réver, Tardelli e Bernard. Na boa fase em que o time se encontra, os torcedores vão em peso comprar os produtos e rivais vão querer copiar”, ressalta o estudante Ricardo Caram, de 19 anos.
Já Izamara Souto, de 18, elogia o projeto como forma de aproximar os torcedores dos atletas. “Tivemos essa chance de ver o Ronaldinho de perto, assim como fizeram com o Tardelli na sua primeira passagem. Tudo isso ficou muito bonito e acredito que a torcida vai aderir. Espero que o Ronaldinho possa corresponder ao apelo da massa e nos dar esse título da Libertadores que tanto queremos”.