O presidente do conselho deliberativo do Atlético, Emir Cadar, destaca que o foco da direção do clube continua sendo os resultados no futebol profissional. Portanto, o objetivo é maximizar as receitas para ter mais dinheiro para investir. “Estamos fazendo reduções de despesas que podem ser feitas. Só não reduzimos custos no futebol, porque queremos o time muito bom, disputando títulos”, afirma ao Superesportes.
Em 2011, o Galo recebeu R$ 87 milhões e teve um custo operacional de R$ 91,3 milhões com o futebol profissional. No ano passado, a receita aumentou para R$ 148,7 milhões e o investimento para R$ 125,8 milhões, configurado um superávit de R$ 22,9 milhões no futebol profissional.
“No final do ano, a gente apresenta a previsão do ano seguinte. Superamos a previsão que a gente tinha feito em quase 30% na arrecadação. A despesa aumentou 22% só. Isso mostra que a gente conseguiu arrecadar mais e gastar com responsabilidade”, comenta o presidente do conselho.
Os destaques ficam por conta do aumento que o Atlético teve com a renda e as transmissões esportivas (cotas de televisão). Galo na Veia e os patrocínios também deram um incremento financeiro aos cofres do clube.
“Todo jogo do Atlético tem uma renda muito boa. Isso é importante. Estamos com um resultado muito bom, acertando a condição financeira. As contas do Atlético não são maravilhosas por conta de dívidas antigas que estamos pagando. Mas estamos sempre progredindo”, ressalta Emir Cadar.
Os custos tiveram um aumento, destacados como “atividades do futebol”.
O resultado operacional completo de 2012 é de R$ 33,2 milhões de déficit.
O balanço completo do Atlético pode ser consultado no site da Imprensa Oficial do Estado.