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COPA LIBERTADORES

Kalil cobra isonomia da Conmebol e insiste jogo de volta da final no Independência

Atlético briga pelo direito de jogar partida decisiva da competição no Horto

postado em 15/07/2013 14:25 / atualizado em 15/07/2013 15:43

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

A Conmebol já determinou que o segundo jogo da final da Libertadores será no Mineirão, decisão considerada arbitrária pelo presidente do Atlético, Alexandre Kalil, que segue tentando levar o jogo para o Independência. O dirigente argumenta que o regulamento da competição prevê um estádio com no mínimo 40 mil pessoas para a decisão, e o Defensores Del Chaco, campo do Olimpia-PAR, não tem essa capacidade.

Mesmo assim, a Conmebol confirmou a primeira partida para o estádio de Assunção. Por isso, o Galo cobra direitos iguais, mandando o duelo decisivo no Horto. “Se o jogo for para o Mineirão, não tem regra. O Defensores Del Chaco não tem 40 mil lugares. O Independência também não. O regulamento está aqui e ele não está sendo respeitado. Tem de haver isonomia”, disse Kalil em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

Polêmico, Kalil ainda citou a sequência de erros dentro e fora do campo, que, segundo ele, tem prejudicado bastante os times brasileiros na Libertadores. O dirigente chegou a cogitar, inclusive, boicotar o torneio organizado pela Conmebol.

“Chega de roubalheira. Nós fomos prejudicados aqui contra o Newell's Old Boys, o Corinthians foi prejudicado aqui. Se continuar essa bandalheira, é melhor os brasileiros não disputarem a Libertadores”, declarou Kalil, que conta com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que tem apoiado o Galo para que a partida que vai decidir o campeão da Libertadores seja realizada no Independência.

“Após muitos anos, existe uma Confederação Brasileira preocupada com os clubes. E o que me interessa é isso. É a minha opinião: a CBF agora está olhando para os clubes. Emitiram uma nota dizendo que o Atlético tem direito de jogar no Independência. Não acho que a CBF vá perder um embate com a confederação paraguaia e com a Conmebol. Não tem a menor condição de isso acontecer, pela força do futebol brasileiro”, disse.