Atlético
None

COPA LIBERTADORES

CBF envia ofício à Conmebol pleiteando segundo jogo da final no Independência

Atlético ganha apoio formal da CBF para disputar jogo decisivo contra Olimpia no Horto

postado em 15/07/2013 20:05 / atualizado em 15/07/2013 21:18

A CBF formalizou nesta segunda-feira o pedido para que a final da Libertadores tenha sua sede alterada. A segunda partida entre Atlétic e Olimpia, marcada para o dia 24 de julho, foi colocada no Mineirão pela Conmebol. O clube mineiro, no entanto, tenta mudar esta decisão e levar o confronto para seu estádio, o Independência. O primeiro jogo acontece nesta quarta, no Paraguai.

"A CBF enviou nesta segunda-feira ofício à Conmebol em que pleiteia o direito de seu filiado Atlético Mineiro exercer no Estádio Independência, em Belo Horizonte, o mando de campo do segundo jogo da decisão da Copa Libertadores da América, no dia 24 de julho, contra o Olimpia", explicou a entidade em comunicado oficial.

O Atlético disputou todos os seus jogos como mandante nesta Libertadores no Independência. Mas a Conmebol vetou a final no local porque o estádio não tem a capacidade mínima de 40 mil lugares para receber um jogo deste porte. A arena pode receber somente 25 mil torcedores - o Mineirão tem capacidade para 65 mil.

A CBF argumenta que a decisão da Conmebol é injusta, já que a primeira partida da decisão será disputada no Defensores del Chaco, em Assunção, com capacidade para 36.000 pessoas. "Assim como o Olimpia vai jogar na sua casa, o Defensores del Chaco, que também não tem capacidade para 40 mil pessoas, o Atlético tem o direito de exercer o seu mando de campo", chegou a dizer o presidente da CBF, José Maria Marin, no sábado.

Marin inclusive garantiu que estará presente em Assunção para acompanhar o primeiro jogo da final. O dirigente deve aproveitar que a sede da Conmebol está localizada na mesma cidade (Assunção) para fazer um pouco de pressão na entidade. Ele assistirá à partida ao lado do residente do Atlético, Alexandre Kalil, e eles devem se encontrar com o comandante da Conmebol, o uruguaio Eugenio Figueredo Aguerre, para tentar definir a questão.