Para conquistar a Libertadores pela primeira vez, o Atlético terá que derrotar o Olimpia por no mínimo dois gols de diferença para levar a definição do campeão para a prorrogação. Se o placar não for mais alterado, a decisão vai para os pênaltis. Mesmo sabendo que a tarefa será mais um desafio para o clube nesta competição, o presidente demonstrou otimismo e disse que nada está perdido.
“Não é um discurso vazio, nada está perdido. Vamos lotar o Mineirão, a torcida acredita, como sempre. Fizemos uma coisa muito mais difícil, o tal de não levar gol contra os argentinos. Agora se levarmos não tem importância. A façanha é muito difícil, mas não impossível. Eu tenho fé que, se o desastre não aconteceu hoje, é porque não era para acontecer”, declarou o dirigente, que acompanhou a delegação em Assunção.
Ele revelou que foi ao vestiário passar confiança aos jogadores. “Quem frequenta vestiário sabe o que é. Eu dei uma palavra a todos, falei que acreditava e que não era para ninguém se abater. Temos muita chance de levantar a taça e vamos trabalhar a semana inteira para isso”, frisou o presidente, que projetou um Mineirão lotado na grande decisão, com cerca de 60 mil vozes contra o Olimpia.
“São 60 mil apaixonados, acreditando. A torcida do Atlético se tornou mais uma vez fundamental. Eu acho que esse lema ‘Eu Acredito’ entrará para a história do Atlético depois que revertermos esse resultado em Belo Horizonte. Jogar na casa do adversário em final de Libertadores e perder por 2 a 0 é razoável que o resultado se repita lá. Temos a torcida mais argentina do Brasil e vamos reverter esse resultado. É como disse o Cuca, o Mineirão se transformará no local ideal. Parece que tudo está a nosso favor”, comentou.