“Se Deus quiser, a consagração vai vir quarta-feira. Eu sou quem mais sofro, talvez ali comigo o Kalil (presidente do Atlético). Largo a minha vida por isso aqui, minha família, minhas filhas. Sou quem mais quer isso. Mas tem de ter equilíbrio, tem de manter a concentração, não adianta colocar a emoção na frente da razão, se não você dá um ponta pé no começo do jogo e é expulso.”
A taça da Libertadores será um marco para Cuca e para o Atlético, clube que também persegue uma grande conquista:
“A gente está fazendo parte, se vier a acontecer, de uma mudança de história de um clube. É muito difícil mexer com a paixão. Quando ganho jogo, eu ganho direito de ir jantar fora. Se perder, é só pressão, xingão na cabeça. Você mexe com a emoção. Um cara ajoelhou na minha frente, disse que a vida dele esta na minha mão. Não é um só. É esse título que eles querem. Imagina o peso. Esta campanha mostra um Atlético diferente. Tempo atrás, estava tudo perdido, mas com fé, dedicação, a gente superou isso. Se a gente vencer, será a Libertadores mais dura que já vencida.”
Cuca não deixou de brincar com a fama de azarado: “É o jogo mais importante da história do clube e automaticamente nosso, ou você acha que eu não quero ganhar uma Libertadores para vocês pararem de encher o saco e me chamarem de azarado. É a coisa que mais quero na vida.”