O título inédito da Libertadores obrigou Pierre a sacrifícios, como ficar quatro dias por semana trancado nas concentrações, treinos mais longos e às vezes em dois períodos. “A gente se acostuma com essa rotina. O trabalho nos deixa longe de casa. Quero sempre matar a saudade quando estou com as três mulheres mais importantes da minha vida”, frisou o volante.
Pierre conta que o nascimento das filhas ocorreu em momentos diferentes de sua carreira: “A Pietra foi um caso atípico, porque nasceu de seis meses e ninguém estava esperando. Estava no Palmeiras e era um momento de decisão no Brasileiro. Eu a aproveitei muito pouco. Já a Rebeca veio em momento importante. Já estava aqui no Atlético e o time estava em boa fase, na liderança do Brasileiro. Juntaram-se várias coisas boas naquele momento”.
Se não há tanto tempo em casa, os jogadores do Atlético levam seus filhos à Cidade do Galo. O zagueiro Leonardo Silva aparece toda semana com Lucas, de 2 anos, e a esposa, Daniela, assim como o atacante Diego Tardelli, pai de Pietra, de 6 anos, e de Diego, de 1. “Os filhos são essenciais na vida, porque dão a confiança para seguirmos trabalhando”, avisou Tardelli, que sonha que Diego repita seus passos e se torne um jogador profissional, mesmo incentivo que teve do pai, Tadeu Martins, com passagens por Atlético-PR, Portuguesa e Paraná. O capitão Réver tatuou no braço o nome da pequena Alícia, de 3 anos, sua companheira nos treinos do Galo. Depois das atividades, ele fica brincando de bola com a filha no gramado.