Tardelli foi a surpresa ontem à tarde, na Cidade do Galo, dando início aos treinos com bola sob os cuidados do preparador físico Luís Otávio Kalil. Recuperado de dor na coxa esquerda, ele passou por diversos testes específicos e mostrou agilidade e desenvoltura nos exercícios.
“Penso em voltar o mais rápido possível. É sofrível e ansioso ficar de fora. Vou voltar num momento importante, em que a equipe voltou a jogar bem. O relaxamento passou e o time está outra vez concentrado. É um duelo contra uma equipe bem treinada e que está na liderança do Brasileiro. Tivemos provas das dificuldades dos mata-matas na Libertadores e agora esperamos que possamos fazer a diferença outra vez”, afirma o camisa 9.
Ele é vice-artilheiro do Galo na temporada, com 11 gols, ao lado de Ronaldinho Gaúcho, mas não marca há quase três meses, desde a derrota para o Coritiba por 2 a 1, na estreia do Nacional. Nada que tire a animação do jogador, confiante em bom retorno com a camisa alvinegra: “O problema na coxa me atrapalhou muito. Agora precisamos recuperar as boas atuações e jogar com inteligência fora de casa. Sabemos como o Botafogo joga e vamos tentar anular suas armas”.
Outra novidade do Galo no Rio será o atacante Guilherme, finalmente recuperado de estiramento na coxa esquerda. Ele ficará no banco de reservas. O armador Dátolo não pode atuar pela Copa do Brasil porque já jogou pelo Internacional no torneio.
Os jogadores que enfrentaram o colorado ganharam folga ontem à tarde e aproveitaram para passar o dia com os familiares. O armador Ronaldinho Gaúcho e o atacante Jô ficaram em Porto Alegre, o lateral Júnior César embarcou para o Rio ,e Cuca seguiu para Curitiba, onde moram a mulher, Rejane, e as filhas, Mayara e Natasha.
DESCULPAS Recém-chegado ao Atlético, Fernandinho foi expulso ainda no primeiro tempo contra o Internacional após falta violenta em Jorge Henrique. Ele lamentou o episódio e garante que ficará mais cuidadoso nas próximas partidas. “Houve essa infelicidade, essa expulsão, que me deixou triste. Não posso ficar abatido. Foi um lance involuntário. Nunca fui de levar cartão vermelho. Serve de lição para os próximos jogos. Fui proteger a bola e não tive a maldade de machucá-lo. Coube ao árbitro interpretar da melhor forma possível.” Após a partida, o potencial substituto de Bernard teve uma longa conversa com Cuca e pediu desculpas ao treinador e à torcida.