"Nós temos um histórico de ótimos jogos no Mineirão. Tem um fator fundamental também que achei, apesar de ser ridículo, só podermos levar seis mil torcedores. É sentir a presença do torcedor do Atlético. Acho que temos uma vantagem nesse sentido, porque o Cruzeiro não leva torcedores ao Independência. A gente não fica sozinho, fica mais confortável e é bacana. A gente sente a presença do torcedor", afirma Levir, que é um defensor de torcida dividida igualmente nos estádios.
"Mas não está nada bom, tem que mudar tudo. Tinha que ser 50% para cada um e pronto. É o ideal", complementa.
Como Atlético e Cruzeiro fazem uma temporada 2015 de instabilidade, Levir acredita que o jogo terá um componente emocional acentuado.
"Não estamos jogando um futebol envolvendo que dê confiança para todo mundo. Isso é natural nas duas equipes. É uma visão de dentro para fora. Mas quando se trata de clássico, essa coisa acaba. Todo mundo está super ligado, é um jogo mais emocional, ainda tem esses problemas de torcida separada. Enfim, são ingredientes que um jogo como esse pode oferecer. No jogo passado, no Independência, tudo podia acontecer. Ficamos com 10 jogadores e eles podiam vencer o jogo. Então, pode ser isso, um jogo de oportunidades. Temos que jogar para vencer."
O Atlético precisa se recuperar após derrota para o Atlas, por 1 a 0, no México, pela Copa Libertadores. Só a vitória interessa neste domingo, já que o empate dá a vaga na final para o rival celeste.