Segundo Levir, o ET de Varginha, cidade que recebeu a decisão do Estadual, o inspirou. “Acho que foi o ET de Varginha. Olhei para o banco na hora e queria pôr o ET, fazer alguma coisa diferente. Se bem que a gente já tinha testado essas opções, com a colocação do Jô. Eu sento que era aquilo. Fomos felizes”, disse.
O Galo voltou do intervalo com o meia Giovanni Augusto e o atacante Thiago Ribeiro nos lugares do volante Leandro Donizete e do atacante Carlos. Thiago Ribeiro abriu o placar na decisão.
A Caldense buscou o empate, resultado que garantia a taça ao time de Poços de Caldas. Aos 30 minutos, Levir sacou o lateral Douglas Santos e apostou em Jô, que não marcava gol há mais de um ano. Dois minutos depois, o atacante fez o gol do título.
“Eu não tinha certeza. Foi a primeira vez que o Giovanni entrou no time. O Jô é a primeira vez que entra, o Thiago é a segunda ou terceira. Resolvi tirar o Douglas, substituição que não costumo a fazer, mas arrisquei tudo. São situações que não tem receita, tem momento. Agradeço aos deuses do futebol por me iluminarem”, disse.
Levir ainda festejou a campanha atleticana. Na semifinal, o Galo eliminou o arquirrival Cruzeiro. Na decisão, superou a melhor equipe até então no campeonato. A Caldense estava invicta e não sofria gol há oito jogos.
“O grande mérito do nosso time foi derrotar o maior rival, que é o Cruzeiro, e vencer na última partida a Caldense. É um título legítimo, que quero comemorar muito. Eu sei o valor da derrota”, disse Levir.