Jô chegou ao Galo em 2012 e virou ídolo. Boas atuações e gols o fizeram campeão da Copa Libertadores e homem de confiança de Felipão na Copa do Mundo de 2014. Mas o último ano foi complicado. A confiança caiu, os problemas extracampo apareceram e os gols sumiram.
Levir Culpi, entretanto, resolver dar outra chance para Jô em 2015. Foi quando atacante resolveu mudar a sua postura. "Me cobro mais em questão de treinamento. Eu lembro que falava com os companheiros em 'deixar acontecer'. Mas você tem que 'fazer acontecer'. Tem que treinar, se empenhar. E crer em Deus. Passei a frequentar mais a igreja, coisa que não fazia antes e isso me ajuda. É crer, persistir e perseverar. É o que tenho feito. Treinar com dedicação. Hoje me cobro mais e me sinto mais tranquilo e preparado para fazer as coisas".
"Quando você trabalha com seriedade, a recompensa vem. A concentração no trabalho é fundamental. São duas, três horas de trabalho. Tenho que me empenhar. Fiz isso e começaram a perceber. Os jogadores que fazem isso sentem a diferença. Sou dos primeiros a chegar e dos últimos a sair. Desde que voltei, tive a humildade de reconhecer os erros e trabalhar. Foi o primeiro passo do meu recomeço", complementa.
Jô foi o autor do gol do título mineiro, domingo, contra a Caldense. Segundo o atleta, uma recompensa para a torcida que sempre o apoiou. "Houve mais incentivo do que crítica. Agradeço a torcida que sempre me levantou, nunca me deixou para baixo. Mas crítica houve também, construtivas. Temos que ter ouvido para tudo, não só para coisas boas."