O primeiro se movimentou bastante. A entrega foi tanta que deixou o jogo aos 30 minutos do segundo tempo, substituído por Carlos César. Ao deixar o gramado, Patric, tantas vezes alvo de vaias, foi aplaudido pela torcida atleticana.
Ele festejou a sequência no time, surgida após a lesão de Marcos Rocha, em meados de maio. “É uma sequência muito boa. O Rocha machucou, estou aproveitando. Tenho que dar o meu melhor, pois temos uns dos melhores laterais do país, que é o Rocha. O professor Levir é pai de todos e dá oportunidade a todos”, disse Patric.
Quem também festeja a sequência é Thiago Ribeiro. Contratado no começo de abril, ele assumiu a titularidade um mês depois. O rendimento aquém do esperado gerou alguns questionamentos. Mantido na equipe, ele teve a melhor atuação pelo Galo contra o Vasco. Marcou dois gols.
Segundo o atacante, o ritmo de jogo desejado foi atingido: “É mérito de todos. Quando o coletivo vai bem, o individual, um ou outro acaba se destacando. Gol é bom, gosto de fazer gol, mas eu fico feliz quando faço gols e consigo ter boa atuação. Por que eu me cobro por isso. Eu atingi o ritmo de jogo que eu queria. Joguei os 90 minutos e consegui uma sequência legal. Fisicamente bem, com ritmo de jogo, sei que minha qualidade vai sobressair. Agora é manter disso aí para mais”, disse.
Além de Patric e Thiago Ribeiro, o técnico Levir Culpi procurou passar confiança a outro atleta, também criticado em alguns jogos: Dátolo. Ao comentar sobre as atuações do argentino e de Patric contra o Vasco, o treinador disse:
“Tenho uma visão diferente de muita gente, de alguns da imprensa e torcedores. Eu trabalho com futebol. Muitas pessoas assistem. Não conseguem entender o que passa lá dentro para tomarmos decisões. Está tudo dentro do normal. Claro que o empenho se vier acompanhado de boas jogadas, o atleta vai ser ovacionado. Às vezes, ele se empenha e o resultado não é o mesmo. São jogadores importantes para nós”, ressaltou.