Os cochilos foram determinantes para eliminação diante do Internacional na Libertadores. No primeiro jogo, o lateral Marcos Rocha foi tentar inverter uma bola de lado e entregou nos pés do argentino Lisandro López, que não perdoou – o duelo terminou empatado por 2 a 2. No Beira-Rio, o vilão foi o armador Dátolo, que errou ao recuar uma bola para o goleiro Victor: López aproveitou a chance e fechou os 3 a 1.
No Brasileiro, os zagueiros Jemerson e Leonardo Silva e o lateral Patric cometeram erros pontuais na derrota por 3 a 1 para o Cruzeiro e no empate com o Santos por 2 a 2. Jemerson admite se incomodar bastante com essa situação: “É um pouco chato, sempre é a defesa. Estamos nos esforçando no dia a dia. No decorrer do ano, vamos sofrer menos gols. Eu não gosto de levar gol, quem gosta? Mas é normal no futebol. Se não tiver gol, não tem graça”. Ele, porém, avalia que o problema é coletivo: “Acho que é o equilíbrio da equipe que não tem funcionado”.
O Galo sofreu 10 gols em sete jogos no Brasileiro, tendo umas piores defesas entre as 20 equipes. Já o ataque é o mais positivo da competição: balançou as redes 16 vezes. Em 2015, foram 31 gols sofridos em 31 jogos, média até então aceitável nos planos de Levir e do grupo, que tenta não se desesperar com os resultados desfavoráveis nos últimos jogos. “No Brasil, quando são dois tropeços, falam que tudo está errado. Mas não pensamos assim. Temos de manter a tranquilidade e trabalhar”, avalia Jemerson.
MAICOSUEL No coletivo de ontem, Levir escalou Maicosuel entre os titulares na vaga de Carlos. No início da semana, o ex-botafoguense também foi testado em certos momentos ao lado de Lucas Pratto, Giovanni Augusto, Dátolo e Thiago Ribeiro. O lateral Marcos Rocha e o atacante Luan continuam no departamento médico. O primeiro já foi liberado para os treinos físicos.