Ao comentar os motivos da escolha, Muricy destacou a autonomia para implantar sua filosofia de trabalho.
“Desde o começo, de dois meses para cá, começaram consultas com pessoas que trabalham para mim. Essas pessoas sabem o que eu penso de futebol. A verdade é não conversar com ninguém que esteja com treinador lá (no cargo). Fui deixar caminhando as coisas de respeitar quem estava lá. Não é pelo salário. O clube que eu vou dirigir agora o salário menor, contrato seria de três anos, mas diminui para dois. Fui deixando clarear, caminhando sozinho. Nesse time que eu vou, terei tempo de implantar minha filosofia, unificar todas as categorias (de base com profissional)”, disse à ESPN.
Quando foi abordado sobre o suspense em revelar qual será seu destino, Muricy deu a deixa sobre o Flamengo. O clube carioca passa por processo eleitoral e a chapa do presidente atual, Eduardo Bandeira de Mello, é a favorita para continuar no comando.
“É bobagem falar agora porque os clubes estão em atividade e há clubes com definições políticas, temos que respeitar esse momento”, completou.
Ainda à procura de um comandante, o Galo tem entre as opções Cuca, Alejandro Sabella e Edgardo Bauza. Marcelo Oliveira, caso não permaneça no Palmeiras, é um nome comentado nos bastidores.