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Jogadores ignoram provocação de goleiro rival e dizem que motivação é por jogar no Atlético

Antes do primeiro jogo das oitavas de final, no Cilindro, em Avellaneda, Sebástian Saja disse que brasileiros se borram ao jogar contra os argentinos fora de casa

Túlio Kaizer Rodrigo Fonseca
Robinho e Saja chegaram a discutir durante jogo na Argentina; jogador do Galo evitou polêmica - Foto: Bruno Cantini/Atlético
Após o empate sem gols contra o Racing no primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores, os jogadores do Atlético tomaram conhecimento da provocação de Sebástian SajaO goleiro do rival alvinegro tentou motivar seus companheiros antes do duelo no Cilindro dizendo que os brasileiros se borram ao jogar contra argentinos fora de casa

As falas do goleiro do Racing, que já jogou no futebol brasileiro, foram comentadas por jogadores atleticanosMas, de acordo com eles, a provocação não serve de motivaçãoO atacante Robinho afirma que a vontade de vencer a Copa Libertadores é um estímulo muito maior do que se preocupar com o que disse Sebástian Saja

“Sei que os argentinos são assim, gostam de catimba, nem vi que o goleiro falouEstamos motivados por disputar uma LibertadoresDeixamos as falas de lado e focamos no futebolIndependentemente do que eles tem falado, nosso foco é a preparação”, disse.

Já o lateral Marcos Rocha diz que jogar pelo Atlético e pela torcida alvinegra motiva mais do que palavras de provocação do adversário

“Ele foi infeliz nos comentários, a câmera pegou ele falando sobre o futebol nacionalNo meu ponto de vista, isso não é motivação
Vou usar meu clube, a torcidaMuitos querem usar issoTodos falam, é normal, aconteceAlguns vão usar isso para nos motivar, mas futebol é dentro de campoPodemos surpreender e não temos que argumentar as palavras dele”, afirmou o lateral, que comentou também como é jogar contra os argentinos.

“É mais a maneira de jogar, é a rivalidade entre os paísesA postura é diferenteA gente se sente representando o país, vai ser uma guerra, um jogo brigadoÉ preciso estar ligado para não correr riscos”, concluiu.