- Foto: Bruno Cantini/ Atlético
Eficiência é a palavra escolhida pelo goleiro Victor para definir o futebol do AtléticoSe as atuações têm deixado a desejar, ressalta o goleiro, os resultados vêm sendo alcançados.

O Galo tem sido alvo de alguns questionamentosO desempenho do time estaria aquém do milionário e qualificado elenco montado pela diretoria alvinegra.

“Talvez as críticas sejam pela expectativa sobre o elenco e a qualidade que o Atlético temO Atlético está em duas competições, e ninguém deu nada de graça, não caiu no nosso coloClaro que sabemos que podemos evoluir, mas futebol também é resultadoOs resultados têm vindoNão temos sido brilhantes, mas eficientesNo Brasileiro, que preza pela regularidade, eficiência é importanteNem sempre é possível jogar bem, mas é importante vencer”, diz o camisa 1.

O Atlético ocupa a terceira colocação no Campeonato Brasileiro, com 49 pontos, a quatro do Flamengo, segundo colocado, e a cinco do líder Palmeiras.

Já na Copa do Brasil, o time arrancou uma classificação dramática frente à Ponte Preta, depois de empatar em casa por 1 a 1 e por 2 a 2 em CampinasNas quartas de final, no duelo de ida contra o Juventude, time que disputa a Série C do Brasileiro, o Galo conquistou suada vitória por 1 a 0 no Mineirão.

“Nosso desejo é conseguir vitórias de forma mais tranquilaNão tem sido dessa forma, como nos últimos anosAs principais conquistas não foram fáceisA gente sabe que pode evoluir, sofrer menos nas partidasTambém temos conseguido suportar bem a pressão, se fechado quando é necessárioO Flamengo, por exemplo, foi eliminado por uma equipe de pouca expressão (caiu na Copa Sul-Americana para o Palestino, do Chile)Isso mostra que todos sabem jogarO importante é conseguir reagir e nunca abrir mão de jogar para vencer”, destaca Victor.

Sobre a queda de ritmo apresentada pelo Atlético contra o Juventude, o goleiro aponta o desgaste físico como fator determinanteEle reconhece a oscilação da equipe e quer ajustes para que essa alternância de desempenho não custe caro ao Alvinegro.

“A gente tem de procurar manter constância e sermos mais regulares nas partidasContra a Ponte Preta lá, buscamos resultado que parecia perdidoMas tem situação que temos observado, nos cobrado nas partidasTemos oscilado, principalmente no segundo tempoContra o Juventude, vejo a queda como questão física, foi o quinto jogo em 15 diasNão há tempo para recuperação adequadaMas temos de evoluirÉ hora de todos se superarem para oscilações não comprometerem nosso desempenho na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro.”