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ATLÉTICO

Marcelo mantém crença no título, mas também ressalta importância do G3 e da Copa do Brasil

Após goleada contra Figueirense, treinador mantém discurso de dividir atenções

Vicente Ribeiro
Marcelo Oliveira mantém esperança no título, mas pensa também no G3 do Brasileiro e na Copa do Brasil - Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press
A vitória por 3 a 0 sobre o Figueirense, neste domingo, no Independência, serviu para manter a crença do Atlético no título do Campeonato Brasileiro, mesmo com a diferença de oito pontos para o líder PalmeirasO técnico Marcelo Oliveira reafirmou que acredita na conquista da Série A, mas também chamou a atenção para a disputa por vaga entre os três primeiros, que garante presença na fase de grupos da Copa Libertadores de 2017E o comandante ainda tem outra cobiça: a Copa do Brasil, competição em que o Galo está nas semifinais.

Apesar da vitória palmeirense sobre o Sport (2 a 1), que manteve a diferença de oito pontos para o Galo, Marcelo permaneceu com o discurso do ‘eu acredito’Mas ele disse que as atenções estão voltadas para vaga no G3 do Brasileiro, caso a taça não seja possívelE também para a Copa do Brasil – o Atlético encara o Internacional nas semifinais, a partir da próxima quarta-feira, no Beira-Rio“Se pensar friamente, (o título) é difícil pela regularidade do PalmeirasMas, se pensarmos que é futebol, os últimos jogos do Palmeiras foram apertados, então temos que acreditar”, frisou.

Ele lembrou que o time alvinegro precisa se garantir entre os três primeiros, para se garantir na fase de grupos da LibertadoresE também almeja seguir na Copa do Brasil, pensando em chegar à finalCom isso, o comandante disse que as atenções continuarão divididas entre o campeonato de pontos corridos e o torneio ‘mata-mata’“Temos que pensar que buscamos lugar entre os três, para fugir dos confrontos da pré-LibertadoresO jogo de quarta tem um caráter decisivo, mas não podemos desprezar nossa situação no Brasileiro e teremos confronto direito com o Flamengo
Primeiro, vamos pensar no InterDepois, no Flamengo”, reiterou.



Robinho, Fábio Santos e Luan

Marcelo Oliveira escalou o time sem Fábio Santos e Robinho, que ficaram como opções no bancoEntretanto, diante das dificuldades impostas pelo Figueirense, preferiu colocá-los na etapa finalA ideia era preservá-los do cansaço e também evitar o risco de suspensão, já que os dois estavam com dois cartões amarelosO treinador, no entanto, não pensou duas vezes ao utilizar os titulares ao longo da partida

“São dois jogadores fundamentais e que vêm jogando direto, então há um desgaste maiorOutra situação é que eles têm dois cartões amarelos, então não queríamos perdê-los para o BrasileiroEles tinham que jogar um tempo menor e não levar cartãoEra o momento de mexer, e controlamos mais o jogo com o FábioDepois, pus o Robinho para dar um toque de qualidade e fazer gols”, explicou o comandante, que também promoveu a volta de Luan, no segundo tempo
“Era o momento de mexer, e pus ainda o Luan, que precisa de ritmo de jogo”, acrescentou.

Apesar do placar elástico, o treinador admitiu que o duelo contra o Figueirense reservou certa tensão no Independência“Não poderíamos imaginar que a gente pudesse ter molezaTínhamos que fazer um gol rápido, no começo, mas a coisa se arrastou mais do que esperávamosO adversário teve oportunidades, mas nós também tivemos coisas boas, rodamos bem a bola e marcamos, apesar de nos descuidarmos em alguns momentosPoderíamos ter resolvido antes, mas o importante é que estamos seguindo o nosso caminho, é possível que aconteça alguma coisa e possamos nos aproximar de novo”, declarou.