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Torcida do Atlético "acredita", faz festa em Porto Alegre, mas volta para BH sem a sonhada taça

Atleticanos não deixaram de apoiar, mas dura missão não foi cumprida pelo time

Rodrigo Fonseca


Rodrigo Fonseca

Enviado especial a Porto Alegre

Mais uma vez, a torcida do Atlético acreditou

Não abandonou o timeNão teve adversidade capaz de desanimar os quase dois mil atleticanos que foram a Porto Alegre na dura missão de apoiar o time na busca por um milagre: inverter a vantagem do Grêmio de 3 a 1 na decisão da Copa do BrasilEles sabiam que seria difícilViram que não foi possívelTestemunharam um empate por 1 a 1, que premiou a melhor equipe nas duas partidas da final.

Desde a véspera do confronto, muitos atleticanos desembarcaram na capital gaúchaNa bagagem,  esperançaNas ruas, a camisa alvinegraNo Mercado Público, a cerveja geladaNa Arena, o churrasco entre amigosNão faltou confraternização com os gremistas


Além da festa, mineiros e gaúchos não se esqueceram de homenagear as vítimas da queda do avião com a delegação da ChapecoenseAntes de a bola rolar, uma emocionante solenidade em nome dos 71 mortos na tragédia.

Os atleticanos encararam uma Arena do Grêmio lotada, mais de 55 mil pessoas, novo recorde do estádioEnfrentaram a tensão, a apreensão, o sofrimentoViram o Galo começar melhor, o Grêmio se organizar e quase ampliar a vantagem, o que só não ocorreu graças ao milagre operado por Victor, cara a cara com Everton.

O Grêmio jogou para preservar o resultado, mérito do time que marcou três gols em pleno MineirãoFrente aos obstáculos, o Atlético se precipitou em várias jogadasHavia um bloqueio na entrada da área gaúchaNão havia o que fazer.

O torcedor alvinegro, então, foi espectador de uma explosão tricolor na Arena, com o gol de BolañosAdmirou o gol antológico marcado por Cazares, do meio de campoViu a briga entre jogadores nos minutos finaisAssistiu à festa do campeão Grêmio, depois de 15 anos de espera.