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Clássico com América põe mais uma vez à prova regularidade da defesa do Atlético

Jogo pode representar marca para Giovanni em minutos sem levar gol

postado em 16/02/2017 13:31 / atualizado em 16/02/2017 13:37

Ramon Lisboa/EM/D.A Press

Com poucos minutos de um jogo beneficente em Jundiaí, em dezembro, o goleiro Victor sofreu luxação no ombro direito e precisou passar por cirurgia. Motivo de preocupação para a comissão técnica do Atlético, a ausência do titular foi superada depois do bom início de ano do reserva, Giovanni. Com o suplente na meta, o Galo sofreu apenas um gol em quatro jogos em 2017. O panorama tende a ficar ainda mais positivo para o time de Roger Machado, já que Victor – no centro da polêmica, pela cobrança do Grêmio pelo dinheiro de sua transferência – está em fase final de recuperação e deve voltar aos treinos em três ou quatro semanas.

O camisa 1 começou as corridas no campo para acelerar o processo de evolução física, mas está impossibilitado de treinar com os companheiros, pois não pode sofrer queda. Victor está sendo avaliado semanalmente pelos médicos e será liberado aos poucos para atividades mais pesadas. O jogador já não está usando mais a proteção para o ombro.

Enquanto isso, Giovanni prevê evolução com a camisa alvinegra. No clube desde 2011 – do grupo, é o mais antigo, ao lado do capitão Leonardo Silva –, ele será o goleiro na estreia do Galo na Copa Libertadores, diante do Godoy Cruz, em 8 de março, em Mendoza, na Argentina. Mas será no clássico contra o América, domingo, pelo Campeonato Mineiro, defendendo a liderança da competição, que busca uma marca pessoal: caso o adversário não altere o placar ao menos em quatro minutos, ele estabelecerá seu recorde de tempo sem ser vazado no Galo. Seus melhores números são de 2012, entre a decisão do Estadual contra o próprio Coelho (goleada por 3 a 0) e o bom início no Campeonato Brasileiro.

“O momento é fruto do trabalho feito conjuntamente pelo Roger e pelo Chiquinho (preparador de goleiros). Ele nos passa muitas coisas sobre compactação e vários termos defensivos e táticos, o que é fundamental para a equipe. A tendência é crescer cada vez mais, conforme os jogos vão ocorrendo. Temos quase um mês para pensar na Libertadores”, afirma o jogador, natural de Bauru-SP, que veio para o Atlético depois de se destacar no Prudente.

LIBERTADORES
Na última temporada, Giovanni teve chance de atuar contra o Colo Colo, pela Libertadores, em razão de nova cirurgia de Victor, daquela vez no joelho. Mas a sequência do reserva foi interrompida após sofrer múltiplas fraturas na face numa partida contra o Tupi, em Juiz de Fora, pelo Estadual. O período foi o pior da carreira do goleiro, que ainda assim tira boas lições daqueles dias. “Vejo tudo de forma positiva. Agradeço por estar bem hoje. Os médicos disseram que poderia ter acontecido outras coisas mais graves. Pude retornar um mês depois. Vivo um dia após o outro em busca de novas chances e feitos.” Ele não se precipita com relação ao retorno de Victor, possivelmente no fim de março: “Somos amigos e eu o respeito. Mas quero continuar meu crescimento, tentando ajudar o clube a buscar as vitórias”.

Giovanni

Contratado em 2011
65 jogos
65 gols sofridos
Maior tempo sem ser vazado: 354 minutos, em 2012


Victor
Contratado em 2012
273 jogos
294 gols sofridos
Maior tempo sem ser vazado: 525 minutos, em 2014

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