Rafael Moura foi um dos responsáveis pela grande virada do Galo na última quinta-feira, contra o Sport Boys, no Independência. Ele entrou quando a partida estava 2 a 1 para os bolivianos e participou de três dos quatro gols marcados por Fred na goleada por 5 a 2.
“Minha alegria é notória, minha felicidade. Mas jogo esporte coletivo, seria injusto eu ficar me gabando. Quero somar, ajudar, fazer parte do contexto. Estou feliz por estar bem, mas quero ajudar meus companheiros, puxar quem não está tão bem para que todos fiquem no mesmo nível, com todos ajudando para o Atlético ficar mais forte”, disse o jogador.
O Atlético iniciou, contra o Sport Boys, uma sequência de jogos decisivos na temporada. Tanto no jogo contra os bolivianos, como no jogo contra a URT, o Galo não conseguiu ter consistência em campo durante os 90 minutos. A oscilação alvinegra não é problema para Moura, que acredita em crescimento nos próximos compromissos importantes.
“Eu faço parte do plantel de atletas. Não tenho como fazer análises e julgamentos. Ao fim dessa sequência, vamos saber o que fizemos ou deixamos de fazer. Faltam nove decisões. Vamos ver o que a gente consegue disso tudo. É muito ruim qualquer atleta cobrar os companheiros. Estou junto com meus companheiros. Nós vamos estar juntos. No Atlético, a cobrança é feita dia a dia. A gente quer ver o time melhor e dar essa resposta para vocês”, completou.
Perguntado se acha que deveria ser titular do Atlético por causa de suas últimas atuações, o camisa 13 afirma sem pestanejar: “Não sou o treinador”.
“Me enxergo sempre jogando entre os 11. Minha ótica será sempre favorável a mim mesmo. Não sou treinador, vou esperar minha oportunidade. Tenho que ter paciência, não vou cobrar titularidade. Tenho que render dentro de campo e estou fazendo isso. Estou aguardando a oportunidade para ajudar o Atlético. Todos os jogadores têm que pensar da mesma maneira, unidos em prol da melhora do Atlético”, concluiu.