O aproveitamento como mandante costuma definir e aproximar objetivos no Campeonato Brasileiro. Quando um time 'faz o dever de casa' e ainda conquista pontos fora, é provável que brigue no topo da tabela até o fim do torneio. Se nos últimos anos, as boas campanhas do Atlético passavam pelo bom aproveitamento no Horto, nesta temporada o rendimento da equipe caiu e preocupa. É o pior início do Galo em seus domínios na era dos pontos corridos.
O melhor desempenho do Galo na era dos pontos corridos foi em 2012, ano em que o clube voltou a mandar seus jogos no Independência, com quatro vitórias e um empate nas primeiras cinco partidas (13 pontos – 86,6% de aproveitamento).
Nas últimas cinco temporadas disputadas no Horto, o Atlético teve bom rendimento no estádio e só em 2013 – ano da conquista da Copa Libertadores – não terminou o Brasileiro entre os primeiros colocados. Em 2015 e 2016, o Galo chegou a disputar o título com Corinthians e Palmeiras, respectivamente.
Assim como nesta temporada, no ano passado o clube mineiro oscilou e não teve um bom início na competição. Foram sete pontos conquistados (46,6% de aproveitamento) em duas vitórias, um empate e duas derrotas. Para repetir o feito, é preciso reagir rápido e não perder tantos pontos, principalmente jogando em casa.
“Passivo é uma palavra forte. Os adversários estão sabendo jogar contra nós e não estamos encontrando soluções para furar o bloqueio. Já enfrentamos, na Libertadores, equipes que sabem marcar melhor e conseguimos vencer. Só que os times do Brasileiro têm qualidade para atacar e se defendem bem. A gente espera uma solução o mais rápido possível, porque temos uma grande sequência no Brasileiro, com jogos decisivos em casa”, apontou Elias.
O próximo compromisso do Atlético pelo Brasileiro no Independência será em 2 de julho. O clube terá pela frente o arquirrival Cruzeiro. Antes disso, porém, na próxima quinta-feira, às 19h30, a equipe recebe o Botafogo pela primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil.