“A decisão desse jogo em Chapecó tinha sido debatida internamente. É um jogo difícil perante os três compromissos seguintes. (...) Hoje o departamento médico e de fisiologia está bem avançado. O risco de perder algum jogador para os jogos decisivos era alto e temos também que abrir para a parte técnica. Viemos para dar força aos novos que estão entrando, para ajudar na cobrança e para mostrar que temos elenco para disputar as competições nesse calendário de quarta e domingo”, comentou.
“Não tem como priorizar nada. Mas é matemática. Temos oito jogos na Libertadores, seis na Copa do Brasil e 30 no Brasileiro. Nesse momento você tem que priorizar os que você tem máximo de urgência para vencer. Estamos em junho, não tem a menor condição de abrir mão de campeonato nenhum. Algumas contusões e jogos que caem na mesma semana complica. Temos que pensar nesse jogo de amanhã e amos nos recuperar no Brasileiro. Não temos condições de ficar em baixo na tabela. Segunda-feira, concentração total no Botafogo”, complementou.
Responsabilidade e cobranças ao grupo
A campanha do Atlético em casa é decepcionante. Em cinco partidas, o Galo venceu apenas uma e foi derrotado em duas, além de outros dois empates. Os maus resultados deixam o time em situação delicada na tabela de classificação no Brasileiro. Em caso de derrota em Chapecó, é possível que o clube mineiro termine a rodada na zona de rebaixamento. Para o presidente, a equipe precisa se recuperar na competição.
“A responsabilidade é dividida. A obrigação recai sobre presidente. Tenho a obrigação de cobrar a reação. O jogo contra o Sport acendeu uma luz amarela e temos que apagar. Para continuarmos com nossos objetivos, não podemos deixar abaixar a moral em uma semana de jogos decisivos na Copa do Brasil e na Libertadores. Nesse momento temos que ficar atentos, 24 horas conectados, a decisão passa por mim e temos que nos recuperar o mais rápido possível”, apontou Daniel Nepomuceno.