Questionado sobre o surgimento e crescimento da rivalidade entre Atlético e Flamengo na década de 1980 e sobre a dificuldade em escolher para quem torcer na final da Copa do Brasil deste ano, Kalil foi enfático e ressaltou a disputa entre os dois maiores clubes de Minas Gerais.
“Como só existia Atlético e Flamengo (no início da década de 1980), se estabeleceu uma grande rivalidade, mas que não chega nem perto de Flamengo e Vasco e de Atlético e Cruzeiro”, disse Kalil, que ainda enfatizou sua torcida contra o rival estadual. “Deixa eu te explicar uma coisa, para ser muito franco. Não põe a rivalidade do Cruzeiro no patamar da do Flamengo. Não tem cabimento. No dia que um cruzeirense falar que torceu pro Atlético porque jogou com outro, é mentira. Se jogar contra o capeta, vamos torcer para o capeta.”
Entre respostas sobre o futebol nacional, divisão de rendimentos, patrocínios e calendário, Kalil detonou a Primeira Liga.
O troféu da Primeira Liga pode ser o segundo título do Atlético na atual temporada – o clube venceu o Campeonato Mineiro no primeiro semestre. Sem grandes conquistas nos últimos anos, desde que Kalil deixou a presidência, o Galo vive um ano de contestações ao elenco e à diretoria. “Muito ruim. Falo com o presidente (Daniel Nepomuceno)”, disse Kalil, que negou influência em decisões no Alvinegro.
Numa temporada aquém das aspirações, o Atlético está sendo comandado pelo terceiro técnico no ano. Oswaldo de Oliveira substituiu Rogério Micale que, por sua vez, ocupou o cargo que era de Roger Machado. “A gente tem influência no Atlético, claro que tem. Seria estupidez falar que não tem.