Pouco importava a derrota rubro-negra, que colocava o Galo fora da Libertadores. A rivalidade é algo mais forte. “Torcer para o Flamengo não dá. É o momento ideal para tomar uma cerveja com os amigos. Mas não estou nem aí com o jogo. O resultado é indiferente”, brinca o funcionário público Rogério Botelho, de 60 anos.
Alguns comemoraram timidamente o gol de Réver, no primeiro tempo. “O Réver é atleticano”, gritou um grupo de torcedores. Mas a paixão clubística falou mais alto. Nos ataques do time carioca, quase ninguém demonstrou interesse em olhar para a TV.
O próprio dono do Pulero, Fernando Almeida, de 39, defendia que é impossível ver um atleticano torcer para o segundo maior rival do Galo, atrás apenas do Cruzeiro: “Torcemos pela vaga na Libertadores, não pelo Flamengo. Mas, uma vitória deles no segundo jogo nos beneficia”, afirma.
Atleticanos não ligam muito para derrota do Flamengo no primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana - Foto: Marcos Vieira/EMDAPress
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