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Larghi não antecipa volta de Otero ao time titular do Atlético contra o América

Venezuelano ficou no banco contra URT após procedimento estético no nariz

postado em 19/03/2018 06:31 / atualizado em 18/03/2018 21:21

Bruno Cantini/Atlético
Quando saiu a escalação do Atlético para o jogo contra a URT, uma surpresa foi a entrada de Erik no lugar de Otero. O venezuelano, até então titular absoluto e peça fundamental no esquema tático do técnico Thiago Larghi, foi sacado e ficou no banco de reservas. Em seguida, veio a explicação: ele passou por um procedimento estético no nariz, sem o conhecimento do clube, ficou dois dias sem treinar, sexta e sábado, e perdeu a posição de ‘intocável’ na equipe. 

Otero entrou no segundo tempo e mostrou disposição, com chutes a gol e troca de passes. Mesmo assim, depois da classificação às semifinais do Campeonato Mineiro com o triunfo por 1 a 0 sobre a URT, o treinador não antecipou se o armador vai retornar ao time titular para o duelo contra o América, na próxima quinta-feira, no Independência, abrindo a fase seguinte. A postura do venezuelano de ter feito o procedimento estético sem o conhecimento prévio da diretoria foi criticada pelo técnico interino.


 
“Ele deveria ter comunicado aos médicos do clube. E isso não aconteceu. Vou avaliar ainda a situação dele com o Erik, ver o desempenho melhor, de novo. A gente vai rever o jogo, com calma. Vamos ver a situação do América, o que o América tem para oferecer, como deles devem querer atacar e defender. E aí vamos pensar o melhor para a gente para quinta-feira a gente fazer um grande jogo”, declarou o treinador na coletiva no Independência. 

Testes

Outra mudança na escalação foi a saída de Róger Guedes, outro até então titular desde o início da temporada, e a utilização de Luan desde o começo. Thiago Larghi, no entanto, não antecipa se a situação vai se repetir contra o América. Segundo o comandante, não há uma formação considerada fixa para o Galo, pelo menos neste momento. 

“A gente está num processo. Tem que repetir isso mesmo, porque a sequência de jogos é num intervalo curto. Então a gente tem que insistir com algumas formações e testar outras. Não podemos mudar tudo. E repetir tudo também seria incoerente. Mudanças fazem parte, foi o que a gente propôs para ver como acontece o comportamento de um jogador combinando com outro. Essa conexão, essa liga de um com o outro, como é que isso funciona...O time ideal não existe ainda, está em formação”, explicou. 



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