A cena de Victor na área do Flamengo é sintomática do que foi o jogo desse sábado, no Independência. Diante da desvantagem, o goleiro abandonou a própria meta e partiu para o ataque, já aos 48' do segundo tempo. Não deu certo. O Atlético foi derrotado por 1 a 0 e perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro. Mas, mais que a tentativa de conseguir um milagre, o momento ilustra bem aquele que foi o principal meio encontrado pelos donos da casa para atacar: os cruzamentos.
É certo que o Atlético até tentou criar oportunidades com a bola no chão. O time alvinegro trocou 533 passes certos durante o jogo - mais que o dobro do Flamengo -, finalizou de dentro de de fora da área e buscou tramas pelo meio. As dificuldades de superar a zaga rubro-negra, porém, fizeram os jogadores apelarem para cruzamentos.
E os números comprovam a análise. De acordo com dados do Footstats, foram impressionantes 49 bolas alçadas na área rival - a maior quantidade registrado pelo Atlético nos 33 jogos disputados na temporada 2018 (passe o cursor sobre o gráfico abaixo e navegue). Destes, apenas dez foram certos. Róger Guedes e Gabriel até subiram bem, mas cabecearam no travessão.
O número contradiz a proposta de jogo de Thiago Larghi, que preza pelo toque de bola e pelas triangulações na chegada ao ataque. O Atlético até teve a bola por 61% do tempo, mas não conseguia superar a marcação rival por baixo.
Para se ter uma ideia da representatividade da marca negativa, o segundo jogo em que o time mais cruzou na temporada foi na derrota por 2 a 1 para a Caldense. A partida valia pela sexta rodada do Campeonato Mineiro e marcou a estreia de Thiago Larghi no cargo. Na ocasião, foram 43 bolas alçadas na área rival (13 certos e 30 errados).
Oswaldo x Larghi
No início de 2018, o Atlético cruzava mais vezes. Nos seis jogos sob o comando de Oswaldo de Oliveira, o time usou desse artifício, em média, 25,1 vezes por partida. Em duas oportunidades, porém, o ex-treinador escalou a equipe considerada reserva.
Thiago Larghi, por sua vez, treinou o time 27 vezes na temporada. A média de cruzamentos por jogo é ligeiramente inferior: 21,1. Independentemente dos números, porém, o que se sabe é que o Atlético precisa de outras formas para superar fortes marcações.
É certo que o Atlético até tentou criar oportunidades com a bola no chão. O time alvinegro trocou 533 passes certos durante o jogo - mais que o dobro do Flamengo -, finalizou de dentro de de fora da área e buscou tramas pelo meio. As dificuldades de superar a zaga rubro-negra, porém, fizeram os jogadores apelarem para cruzamentos.
E os números comprovam a análise. De acordo com dados do Footstats, foram impressionantes 49 bolas alçadas na área rival - a maior quantidade registrado pelo Atlético nos 33 jogos disputados na temporada 2018 (passe o cursor sobre o gráfico abaixo e navegue). Destes, apenas dez foram certos. Róger Guedes e Gabriel até subiram bem, mas cabecearam no travessão.
Para se ter uma ideia da representatividade da marca negativa, o segundo jogo em que o time mais cruzou na temporada foi na derrota por 2 a 1 para a Caldense. A partida valia pela sexta rodada do Campeonato Mineiro e marcou a estreia de Thiago Larghi no cargo. Na ocasião, foram 43 bolas alçadas na área rival (13 certos e 30 errados).
Oswaldo x Larghi
No início de 2018, o Atlético cruzava mais vezes. Nos seis jogos sob o comando de Oswaldo de Oliveira, o time usou desse artifício, em média, 25,1 vezes por partida. Em duas oportunidades, porém, o ex-treinador escalou a equipe considerada reserva.
Thiago Larghi, por sua vez, treinou o time 27 vezes na temporada. A média de cruzamentos por jogo é ligeiramente inferior: 21,1. Independentemente dos números, porém, o que se sabe é que o Atlético precisa de outras formas para superar fortes marcações.