Alguns jogadores, como os zagueiros Leonardo Silva e Juninho, o volante Matheus Galdezani e o meia Tomás Andrade, têm contratos que expirarão ao fim da temporada 2018. Com exceção de Leo, os demais estão emprestados e, a princípio, retornam aos clubes de origem em janeiro caso o Atlético não os compre. Marques disse que o momento não é de externar o planejamento, mas de focar na classificação à Libertadores.
“Vou falar com sinceridade. Vamos, obviamente, sentar para tratar desses assuntos após a competição. Buscamos uma situação clara no Brasileirão, que é uma vaga na Libertadores, e estamos depositando todos os esforços nessa competição. Internamente, a gente vem tratando de alguns assuntos já relacionadas a 2019, mas gosto de estar focado no que é muito importante para nós no momento, e o que é importante para nós no momento é o Campeonato Brasileiro”, disse o diretor de futebol, em entrevista no evento de divulgação da tabela do Campeonato Mineiro de 2019, nessa segunda-feira.
Marques fica?
Marques foi confirmado como diretor de futebol profissional do Atlético até o fim de 2018. O dirigente, que passou a maior parte do ano como coordenador da base, se colocou à disposição para seguir no posto do time profissional, caso o presidente Sérgio Sette Câmara assim queira.
“Eu sou Atlético. Deixei isso claro para o Sérgio. Eu estou pronto e disposto para o que ele precisar à frente do Atlético. Ele é nosso presidente, tem feito sim um trabalho, nesse momento, de unidade para trazer os atletas juntos, mexer com confiança então tinha muita coisa a fazer. E eles têm dado resposta importante. Ali na frente, após o Brasileirão, vamos sentar, ver novamente o que o Sérgio está pensando para a sequência para tomarmos a decisão juntos”, disse.
O ex-jogador e ídolo atleticano avaliou o trabalho feito ao longo da temporada. Marques foi designado para a direção de futebol profissional em 30 de outubro, para substituir o demitido Alexandre Gallo.
“Está sendo tudo muito natural. Tive uma experiência fantástica na base do Atlético. Até o momento, e numa emergência, o Sérgio me convocou para estar no profissional. E, acima de tudo, nesse momento não se há muito o que fazer, a não ser mexer com ambiente, astral, trocando experiências com os atletas sobre momentos delicados e como sair deles. As respostas nos últimos três jogos já foram muito boas, vimos um time muito aguerrido acima de tudo, como o torcedor gosta. Na medida do possível a gente vem contribuindo e estou feliz, estou feliz com as respostas dos atletas em campo”, finalizou o diretor.
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