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COPA LIBERTADORES

Adversário do Atlético na Copa Libertadores, Defensor tem história rica no basquete

Galo enfrenta os uruguaios nesta quarta-feira, às 21h30, em Montevidéu

postado em 20/02/2019 08:00 / atualizado em 20/02/2019 10:14

<i>(Foto: Divulgação/Defensor)</i>
Adversário do Atlético nesta quarta-feira, às 21h30, no Estádio Luis Franzini, em Montevidéu, pela ida da terceira fase da Copa Libertadores, o Defensor também tem uma grande história no basquete, segundo esporte mais popular do Uruguai. No masculino, o clube é o maior vencedor do Campeonato Uruguaio da modalidade, com 20 títulos, sendo dois na “era moderna” da liga, a partir de 2003.
 
Ainda no masculino, o Defensor venceu o Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões (extinto em 2008 e sucedido pela Liga das Américas) em duas oportunidades: em 1956 e 1958. Em maio de 1965, o “Decano” conseguiu o maior feito de sua história na modalidade: vencer o Real Madrid, então campeão europeu, em Madri, e conquistar o torneio que viria a ser a Copa Intercontinental (Mundial de Clubes) da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA).
 
<i>(Foto: Divulgação/Defensor)</i>
Boa parte da história do “Decano” no basquete vem da época em que o clube ainda não existia como atualmente é conhecido. Em 1989, Sporting Club Uruguay, potência no basquete, e Club Atlético Defensor, com bom rendimento no futebol, fundiram-se para formar o Defensor Sporting Club. Com isso, a equipe herdou todos os títulos até aquele ano, conquistados pelo Sporting.

Por esse motivo, o basquete do Defensor não segue o violeta como cor predominante, como é no futebol. No esporte da bola laranja, o “Decano” utiliza o azul marinho, como homenagem às cores do Sporting Club Uruguay. Após a fusão, o clube venceu três campeonatos nacionais: dois em 2003 e um em 2010.
 
<i>(Foto: Divulgação/Defensor)</i>
Este ano, o Defensor busca voltar ao cenário internacional do basquete e conquistar novos títulos. O time está classificado aos mata-matas do Campeonato Uruguaio e, em 1º de março, decidirá contra o Nacional uma vaga na Liga Sul-Americana (torneio de segundo escalão da América do Sul) deste ano.

A última participação do Defensor em um torneio internacional foi em 2016, na Liga Sul-Americana. Na ocasião, a equipe foi eliminada na primeira fase de grupos, em uma chave com Regatas Lima, do Peru, Gimnasia de Comodoro Rivadavia, da Argentina, e Mogi, clube brasileiro campeão daquela edição.
 
Já no feminino, o Defensor formou uma equipe em 2017 e ainda não venceu nenhum torneio. O time foi vice-campeão do Campeonato Uruguaio no ano de estreia e quarto colocado em 2018.

Superesportes entrou em contato com o jornalista uruguaio Juan Pablo Taibo, do site Tenfield e da rádio Sport 890, ambos de Montevidéu. O comunicador comentou sobre a história do clube, principalmente relacionada à modalidade, e fez questão de exaltar a importância do Defensor para o basquete do país.

“No basquete, o Defensor é uma instituição de muita história. É o maior campeão uruguaio, com vários torneios locais e também internacionais. Também fez história com vários jogadores cedidos para a seleção. Mas, nos últimos anos, não venceu nenhum campeonato e viu a predominância de equipes como Malvín e (Hebraica y) Macabi. Mesmo assim, o Defensor sempre está na briga pelos primeiros postos. Vai disputar uma final com o Nacional para ver se chega à (Liga) Sul-Americana. Há duas temporadas formou uma equipe feminina de basquete. Então, é uma equipe e instituição de muito respeito, principalmente nessa modalidade”.

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