Já são 935 minutos (15 horas e 35 minutos) sem gol. A estatística de Ricardo Oliveira é a pior se comparada com as outras duas opções para o ataque do Atlético. Alerrandro acumula 332 minutos (5 horas e 12 minutos) sem marcar, enquanto Papagaio, que disputou apenas quatro jogos pelo Galo, todos como reserva, apresenta 105 minutos (1 hora e 45 minutos) em campo, sem tentos marcados.
Contra o Botafogo, na última quarta-feira, pela partida de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana, Ricardo Oliveira voltou a ser titular do Atlético após quatro jogos no banco de reservas. Substituto de Alerrandro, o experiente jogador perdeu chances claras de marcar ao longo do duelo. Após o jogo, o centroavante de 39 anos afirmou que o momento atual é o pior que ele já enfrentou na carreira.
“Sou um cara maduro. Eu sei avaliar todas as críticas, de quem vêm, de que maneira vêm. E eu também, como falei, sou um cara que me aponto o dedo e me cobro bastante. Sei que só com muito trabalho e muita dedicação que isso muda. Faz parte da vida de um atleta. Não foi a primeira vez que estou passando por isso, porém eu acho que é o momento mais complicado assim dentro da minha carreira profissional”, admitiu.
Apesar do jejum, Ricardo Oliveira segue como artilheiro do time na temporada, ao lado de Alerrandro. Ambos marcaram 13 gols. Para o duelo contra o Goiás, neste domingo, às 19h, no Serra Dourada, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, o jovem deve começar jogando, uma vez que o veterano não viajou a Goiânia em função de desgaste físico.
Atualizada às 18h53
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