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Contra o Athletico-PR, Cazares tenta evitar maior jejum de gols pelo Atlético

No período de 'seca', meia só deu uma assistência para os companheiros

Túlio Kaizer
Cazares pode voltar ao time titular na partida contra o Athletico-PR - Foto: Bruno Cantini/Atlético

O meia Cazares não vive bom momento com a camisa do Atlético. Um dos jogadores mais cobrados do elenco, o camisa 10 está em período de seca no clube: o equatoriano soma 17 partidas sem balançar as redes. No domingo, às 16h, contra o Athletico-PR, no Mineirão, ele tenta evitar o maior jejum com a camisa do Galo. A tendência é que o jogador volta ao time titular de Vagner Mancini.

Desde que chegou ao Atlético, Cazares passou por alguns períodos de seca. O maior foi sob comando de Roger Machado. Ele ficou 18 jogos sem marcar no início de 2017 e só quebrou o jejum na vitória sobre o Libertad, por 2 a 0, em 26 de abril - o jogo foi válido pela fase de grupos da Copa Libertadores.

Além desse período, Cazares viveu alguns outros momentos de seca no Galo: 17, 16 e 15 partidas consecutivas sem balançar as redes. Obviamente, fazer gols não é a principal função do equatoriano no Atlético. No entanto, ele se destacou neste quesito durante sua passagem e é sempre cobrado para marcar.

O último gol de Cazares foi marcado na vitória sobre o Fluminense, por 2 a 1, no Independência, em 10 de agosto, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
De lá para cá, ele só contribuiu com uma assistência, em gol de Chará, na vitória do Galo sobre o Colón, por 2 a 1, no Mineirão. Naquela noite, ele perdeu o pênalti que eliminou o alvinegro na semifinal da Copa Sul-Americana.

Por falar em pênalti, Cazares também perdeu um durante o tempo normal. Na vitória do Galo sobre La Equidad, da Colômbia, por 2 a 1, no Independência (jogo válido pelas quartas de final da Copa Sul-Americana), ele teve a cobrança defendida pelo goleiro Novoa.

Objetivo

Cazares já deixou claro que tem um objetivo em mente no Atlético: se tornar o maior artilheiro estrangeiro da história do clube. Ele marcou 39 vezes com a camisa do Galo, três a menos do que o argentino Lucas Pratto. 

O contrato de Cazares vai até o fim da próxima temporada. Caso não consiga quebrar o recorde de Pratto em 2019, ele terá mais um ano para alcançar a marca histórica. No entanto, a permanência do equatoriano no clube não está garantida, já que a diretoria planeja fazer grandes mudanças no elenco alvinegro. 
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