Jovem aposta para temporada, Dylan Borrero será o sexto jogador da Colômbia a vestir a camisa do Atlético. Na quinta-feira passada, o meia-atacante foi oficializado como reforço do clube e assinou contrato válido até 2024. Considerado uma ‘joia colombiana', o jogador de 18 anos tem a missão de quebrar o histórico de desempenhos sem brilho dos compatriotas que atuaram pelo Alvinegro.
Revelado pelo Independente Santa Fe, Dylan Borrero chegou ao Atlético uma semana após a saída do compatriota Yimmi Chará, vendido ao Portland Timbers, dos Estados Unidos. O colombiano anterior no elenco do Galo teve passagem de pouco destaque. Contratação mais cara da história alvinegra – US$ 6 milhões (R$ 22,2 milhões, na cotação da época) pagos ao Junior Barranquilla em julho de 2017 -, Chará disputou 68 jogos e marcou dez gols. Apesar da sequência em grande parte como titular, o atacante nunca foi unanimidade entre os torcedores e se despediu sem deixar saudades.
Antes de Chará, o Atlético contou com Sherman Cárdenas. Contratado em 2015, menos de um ano depois de ajudar o Atlético Nacional a eliminar o Galo nas oitavas de final da Copa Libertadores, o meio-campista apresentou rendimento abaixo da expectativa. Foram 29 jogos e nenhum gol. Ao final do contrato de empréstimo, o clube mineiro não se interessou em desembolsar US$ 3,7 milhões pelos diretos econômicos do armador, que retornou ao Nacional. Aos 30 anos, ele atualmente defende o Junior Barranquilla.
No segundo semestre de 2009, chegou à Cidade do Galo o atacante Wason Rentería, emprestado pelo Porto. O jogador havia se destacado pelo Internacional na conquista da Libertadores, três anos antes. No entanto, ele não brilhou em Belo Horizonte, teve o contrato rescindido e deixou o Atlético em janeiro de 2010, com apenas um gol em 16 partidas. Passagem igualmente apagada teve Gustavo Del Toro, em 2000. O volante disputou sete jogos e anotou um gol.
Fiasco do primeiro colombiano da história
O primeiro jogador colombiano na história do Atlético foi o armador Alexander Escobar, então ídolo do América de Cáli por mais de uma década. Chegou ao Galo no meio da temporada de 1996 para ser o camisa 10 do time no Campeonato Brasileiro, mas esteve em campo apenas sete vezes e não marcou gol.