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Com propostas da China e MLS, Junior Alonso revela ligação decisiva de Sampaoli antes de acertar com Atlético

Zagueiro paraguaio de 27 anos assinou contrato de quatro temporadas com o Galo

Redação
Junior Alonso foi indicação do técnico Jorge Sampaoli - Foto: Divulgação/Boca Juniors
Anunciado na última quinta-feira como reforço do Atlético pelo presidente Sérgio Sette Câmara, o zagueiro Junior Alonso assinou com o Galo por quatro temporadas. Segundo o paraguaio, que tinha propostas para jogar na China e na Major League Soccer (MLS), dos Estados Unidos, uma ligação de Sampaoli foi fundamental para acertar com o alvinegro.



Comprado ao Lille, da França, por 3 milhões de euros (cerca de R$ 18 milhões), Alonso chega à Cidade do Galo após passagem pelo Boca Juniors, da Argentina. A contratação do defensor de 27 anos foi uma indicação do técnico Jorge Sampaoli. O argentino, inclusive, contatou o zagueiro para convencê-lo a fechar com o Atlético.

"O treinador ligou para mim, comentou sobre o projeto do clube, sobre a ideia de jogo que tinha, como gosta de jogar, como queria jogar", disse Junior Alonso, em entrevista à Rádio Universo 970, de Assunção.

Durante sua passagem pela França, na temporada 2017/2018, Alonso foi comandado por Marcelo Bielsa, mentor de Sampaoli, o que ajudou na hora de acertar com o Galo por conta do estilo de jogo e o projeto do time atleticano.



“Sabemos que gosta sempre de ser protagonista na equipe onde está, que ataca todo o tempo. Ele sabe que joguei com Marcelo Bielsa, que gosta desse estilo de jogo. Encerradas todas as informações, pudemos decidir pelo Atlético”, completou o zagueiro.

Segundo Junior Alonso, a ligação de Sampaoli foi fundamental para aceitar a proposta feita pelo Atlético. Isso porque o jogador tinha uma oferta milionária do futebol chinês e havia o interesse de um clube dos Estados Unidos. Além disso, o Boca Juniors queria manter o zagueiro, titular absoluto do técnico Miguel Ángel Russo.

“A oferta da MLS não era tão concreta quanto a da China, que era milionária, mas não era uma liga muito competitiva. E também porque (o Brasil) fica mais fácil (a proximidade) para minha família. Não tive oferta concreta da Europa”, concluiu.