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Titular do Atlético, Everson se declara ao ídolo Victor: 'Já é especial para mim'

Recém-contratado, ex-goleiro do Santos mantém boa relação com os reservas

postado em 02/10/2020 06:00 / atualizado em 02/10/2020 08:09

(Foto: Pedro Souza/Atlético)
Quem pensou que Victor, um dos grandes ídolos da história do Atlético, demonstraria algum tipo de desconforto com a chegada de dois goleiros se enganou profundamente. Importante na adaptação do ex-cruzeirense Rafael à Cidade do Galo, o experiente arqueiro de 37 anos tem feito o mesmo papel na acolhida de Everson, recém-contratado do Santos.

Homem de confiança do técnico Jorge Sampaoli, o novo titular do Atlético não poupou elogios a Victor. Contratado em 10 de setembro, Everson já chegou como o dono da posição. Para isso, desbancou o ídolo alvinegro e o próprio Rafael, que vinha se destacando na equipe.

A rivalidade entre os três, porém, é restrita ao campo. Fora dele, compartilham almoços e longas conversas no CT alvinegro. Questionado sobre essa relação, Everson tratou de elogiar os companheiros, em especial o ídolo Victor.

“O Rafael também foi uma pessoa que me recepcionou muito bem aqui no clube. Nós três temos um grande ambiente, a gente sempre está almoçando junto. Acaba o horário do almoço, a gente fica mais uma hora ali conversando, colocando a conversa em dia”, disse.

“O Victor, na minha concepção, é o maior goleiro da história do Atlético, se não for o maior ídolo da história, pelos títulos que ele conquistou. Em todos os títulos, foi peça fundamental, principalmente na Libertadores, sendo decisivo, pegando nas decisões de pênalti. Teve aquele pênalti contra o Tijuana, a semifinal em que ele foi importante, na final... É um cara que me trata super bem, me recepcionou super bem”, completou.

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Não foi necessário muito tempo até que Everson percebesse a importância de Victor em seu processo de adaptação ao novo clube. Apenas três dias depois de ser contratado, o ex-santista estreou.

Quando o árbitro encerrou o primeiro tempo daquela partida diante do Red Bull Bragantino, Everson repetiu o ritual que conserva há anos: agachou-se e, de olhos fechados, fez uma oração. Ao se levantar, deparou-se com Victor, que o esperava.

“Quando me levantei e olhei para frente, está o Victor ali parado, fora da área, respeitando o meu momento, mas esperando eu sair para me cumprimentar pelo primeiro tempo do jogo. Consequentemente, isso virou uma tradição. Todo intervalo, todo jogo, as primeiras pessoas que estão ali para me recepcionar são o Victor e o Rafael. Depois, consequentemente, chega o Maia (Rogério Maia, preparador de goleiros), porque ele tem que vir lá da arquibancada até chegar ao campo”, conta.

“É um cara por quem tenho total respeito e um carinho enorme. Quero aprender muito com ele, não só sobre características e técnicas de goleiro, mas também sobre o Atlético. Quero aprender muito com ele. É um cara que com certeza já é especial para mim aqui dentro do clube”, completou Everson.

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