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Cuca exalta mudança de atitude e justifica opção por time forte no Atlético

'Não podemos abrir mão de qualquer jogo', disse técnico sobre escalação

postado em 17/07/2021 22:35

(Foto: Pedro Souza/Atlético)

O técnico Cuca admitiu que o Atlético teve tempos bem diferentes na vitória de virada sobre o Corinthians, por 2 a 1, na noite deste sábado, em São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro. O treinador disse que o time teve o encaixe necessário para agredir o adversário na etapa inicial, mas mostrou postura oposta na segunda metade, quando pressionou os anfitriões e conquistou o quinto triunfo consecutivo, alcançando a vice-liderança provisória. 



Cuca justificou a escolha por uma formação com a maioria dos titulares em campo, apesar da proximidade com o jogo decisivo diante do Boca Juniors, na próxima terça-feira, no Mineirão, pelas oitavas de final da Libertadores. Ele disse que o Brasileiro é encarado com muita importância pelo clube, tanto quanto a competição internacional. "Eu avalio os jogadores com a fisiologia e nosso departamento físico, além do próprio jogador. Se ele está saudável e com predisposição para o jogo, não há necessidade de tirá-lo porque ele vai se cansar", declarou. 

"É um campeonato importantíssimo, não ganhamos há 50 anos. Temos que entrar com força máxima, poupei alguns jogadores, como Savarino, Tchê Tchê, Nacho, perdemos o Vargas, já não tínhamos o Keno, todos importantes, o Réver, nosso capitão...Mas os demais tinham condição de jogo e por isso viemos com a força máxima, dentro do possível. E fomos muito felizes nas escolhas, por isso vencemos. Não podemos abrir mão de qualquer jogo, é muito difícil o campeonato", enfatizou.



POSTURA


Cuca reconheceu a pouca efetividade do Galo no primeiro tempo, quando não conseguiu agredir o Corinthians e ainda foi penalizado por erro que resultou no gol de Gustavo Mosquito. Na etapa final, as cobranças sobre os jogadores e a mudança na forma de atuar da equipe, segundo ele, transformaram o Atlético, que buscou a reação sob o comando do atacante Hulk, que marcou duas vezes. 

"Tivemos a posse de bola, mas atuamos em uma zona que não levava perigo ao adversário. O Corinthians joga com linhas próximas e se defende muito bem, todo mundo sabe disso. O Corinthians tinha tomado oito gols no campeonato, eles alinham bem e jogam no teu erro. E num desses erros na saída de bola, eles armaram o contra-ataque e o Mosquito foi muito feliz, fez um belo gol. O jogo ficou mais à feição do Corinthians e a gente não se encontrava pelas laterais ou diagonais", avaliou o treinador. 

"A movimentação não era a ideal para quem queria ficar na coliderança do campeonato. Isso foi posto para os jogadores, de uma forma mais rigida, como é normal, mas teríamos que mudar, além de nossa atitude comportamental, desencaixar do adversário. Então pensamos com o Hulk pelo lado, o Sasha por dentro e o Zaracho fazendo o segundo atacante. Naquele momento, o Zaracho cabeceou e o Cássio pegou. O Sasha entrou bem, o Hulk passou a ser um desafogo pela direita, fazendo jogadas individuais, um pivô mesmo pelo lado do campo", emendou. 

"Depois abrimos mais a equipe, o Dylan entrou muito bem, assim como o Calebe e o Franco, o Tchê Tchê. Eles deram dinâmica ao jogo e nós buscamos o empate e não nos acomodamos, buscamos a vitória. E acho que merecemos, pela maneira como buscamos até o fim. o adversário perdeu um gol muito claro, mas a vitória foi justa. Os números mostram, se analsarmos friamente, que a gente fez por merecer, principalmente pelo segundo tempo. Não é fácil vir aqui e vencer, virar um jogo em cima do Corinthians, estamos de parabéns, deu tudo certo", destacou o comandante.

 

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