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LONGE DE CASA, PERTO DO TÍTULO

Morando no exterior, atleticanos falam como torcem pelo Galo rumo ao título

Torcedores nos EUA, Europa e Austrália contam da paixão pelo Atlético e como é estar longe de casa perto da conquista do bicampeonato no Brasileiro

postado em 24/11/2021 11:18 / atualizado em 24/11/2021 13:28

(Foto: ArteEM)
Torcedores do Atlético vivem momentos de muita expectativa com a aproximação da conquista do bicampeonato no Brasileiro. E, para aqueles que moram fora do Brasil, a ansiedade em relação ao título de 2021 vem acompanhada da impossibilidade de ir aos estádios e ter de acompanhar a campanha vitoriosa do Galo a distância. 

Mineiros que vivem nos Estados Unidos, em países da Europa e na Austrália contaram ao Superesportes como o amor pelo time se expandiu depois que foram morar fora e como é ver os jogos pela tela do computador, tendo que lidar com fusos horários diferentes e fotos da família e de amigos no Mineirão. 


“Quando você está distante, a paixão aumenta ainda mais, dá aquela saudade, então você vê que o amor é verdadeiro”, descreve Christopher Lund, que mora em Helsingør, ao Norte de Copenhague, capital da Dinamarca.

Lund conta que antes de sair do Brasil ia a vários jogos do Atlético, mas que só após a mudança de país que ele se tornou sócio-torcedor do clube. “Quando eu voltar, estarei em todos os jogos do Galo, inclusive no novo estádio, vou na inauguração e em todos os outros”, conta o estudante, que mora na cidade dinamarquesa desde julho de 2021.

Saudade dos estádios

Rafael Albuquerque, morador de Raleigh, nos EUA, também aproveitou todas as oportunidades de ir ao campo antes de sair do Brasil. Ele, que se mudou para estudar, diz que em 2018 ia sempre que podia ao estádio. “Eu me mudei e na minha cabeça já estava claro que não ia viver isso, daquele jeito (as idas aos jogos), por muito mais tempo. Então, pensei que queria viver o máximo que pudesse naquele momento porque sabia que ia sentir falta”, lembra. 

Morando em Sidney há dois anos, Marcela Costa Santos afirma que o fuso horário na Austrália atrapalha muito assistir aos jogos, mas que prefere dessa forma, pois fica apreensiva com o resultado dos jogos. “É muito emocionante, então, às vezes, fico sem querer ver e como já é difícil por conta do fuso, tem que acordar muito cedo ou já é na segunda-feira de manhã, prefiro não acompanhar é só ver depois o resultado”, comenta. 

Fé e torcida na Suíça

Juliana da Costa, moradora de Basel, na Suíça, se agarra à religiosidade para assistir aos momentos mais apreensivos do time. “Quando estou assistindo ao jogo é fazer o sinal da cruz e pedir ‘pelo amor de Deus’. Nessas horas a gente se lembra mais ainda de Deus”, brinca a personal trainer.

A torcedora também conta que, apesar de ter se mudado do Brasil há mais de 20 anos, encontrou na Suíça outros atleticanos e que fica a cargo do cunhado passar todas as atualizações do time do coração. 

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