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SÉRIE A

Com auxiliar no comando, América quer 'virar página' contra o Bahia

Coelho sofreu baque ao perder técnico Vagner Mancini para o Grêmio, mas busca reencontrar caminho das vitórias na Série A

postado em 16/10/2021 06:00 / atualizado em 16/10/2021 11:00

(Foto: Mourão Panda/América)

Com o auxiliar fixo Diogo Giacomini no comando, o América receberá o Bahia neste sábado (16), às 21h, no Independência, em Belo Horizonte. Na partida válida pela 27ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, o Coelho buscará reencontrar o caminho das vitórias e 'virar a página' após perder o técnico Vagner Mancini para o Grêmio. 

 

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Na quinta-feira (14), o América foi 'abatido' por um baque. Um dia após a derrota por 3 a 1 para o Internacional no Beira-Rio, que marcou a quebra de uma invencibilidade de oito jogos no Brasileirão, Mancini pediu demissão do Coelho para comandar o Tricolor gaúcho - vice-lanterna da competição, com 23 pontos.
 
 

Em 12ª lugar na tabela, com 31 pontos, o time mineiro precisará recuperar forças e rebater a semana ruim com uma vitória diante de um concorrente direto na luta contra o rebaixamento. Neste momento, o Bahia ocupa a 17ª colocação, com 27 pontos, e enxerga o confronto contra o América como uma oportunidade crucial para deixar o Z4.

Momento do rival


O Bahia tenta se recuperar após uma trajetória conturbada no Campeonato Brasileiro. Ao longo da competição, a equipe enfrentou crises internas, trocas no comando e instabilidade dentro de campo.

Sob o comando de Guto Ferreira, que foi demitido do Ceará, a equipe demonstrou evolução e deu bons primeiros passos. Na estreia, venceu o Athletico-PR por 2 a 0 na Arena da Baixada, em Curitiba. No segundo embate, empatou em 0 a 0 com o Palmeiras na Itaipava Arena Fonte Nova, em Salvador.

Análise tática


Segundo o analista de desempenho Vitor Bueno, o Bahia de Guto Ferreira já assume a 'cara' do Ceará, anteriormente comandado pelo treinador. Vitor destacou a capacidade da equipe em transições ofensivas - momento após a retomada da posse - e abordou os comportamentos da equipe em todas as outras fases do jogo.

"Minhas primeiras impressões desse trabalho do Guto estão sendo bem positivas, apesar do pouco tempo. Dá para ver que a equipe tem muito dos aspectos de jogo que o Ceará tinha.

A parte mais forte, até agora, tem sido o momento defensivo - que já era esperado, de certa forma. E uma necessidade também do Bahia, pelo momento que vive. Fazia mais sentido a equipe, primeiro, se fortalecer defensivamente e, com o tempo, criar dinâmicas ofensivas.

Uma equipe bastante forte defensivamente em 4-5-1, podendo se mostrar para outros sistemas de acordo com os encaixes individuais por setor. As transições também têm sido muito fortes. 

A transição defensiva me chama mais atenção: tem uma pressão pós-perda bem equilibrada. É bem estruturada para estar pronta para pressionar quando perde a bola e, tem comportamentos individuais bem automatizados. Perde a posse: se tem um opositor próximo, ele tenta recuperar a posse desarmando, tirando a bola para fora ou fazendo a falta. Se não tem opositor próximo, eles passam a linha da bola de forma bem intensa e recompõem bem rapidamente.
 
(Foto: Felipe Oliveira/Bahia)
 

Em transição ofensiva, muitos jogadores atacando com força chegando na área (quatro ou cinco). Jogadores que têm característica para chegar. No meio-campo, jogadores com qualidade de passe para fazer a bola chegar de forma rápida. Nos últimos jogos, o Patrick de Lucca de primeiro volante, mais à frente o Lucas Mugni e o Danielzinho, e dois extremos de pé aberto (Capixaba na esquerda e Raí na direita).

Além disso, tem o Gilberto: atacante de bom desmarque de ruptura, bom facão para atacar as costas da última linha adversária. É uma equipe bem preparada para essa transição, tem jogadores necessários para isso e tem comportamentos bem adotados.

Em organização ofensiva, ainda não é uma equipe tão rebuscada. É uma equipe que acaba circulando muito a bola e terminando em corredor lateral para cruzamento, até também por ter extremos de pé aberto, laterais que apoiam muito (Matheus Bahia e Nino Paraíba). Então, é uma equipe que também busca muitos cruzamentos".

Baixas e dúvidas


O América tem duas baixas e duas dúvidas para o confronto. O lateral-direito Eduardo segue em tratamento de um tumor ósseo na tíbia. Por sua vez, o atacante Ribamar recebeu o terceiro cartão amarelo diante do Inter e será desfalque no ataque americano.

Quem segue como dúvida é o atacante argentino Mauro Zárate, que tem nome incerto na escalação do Coelho. O atleta se recupera de uma lesão muscular na coxa direita.

No meio-campo, há ainda outra interrogação: com Alê disponível após cumprir suspensão automática, não se sabe se o meia voltará a ser acionado como titular. O auxiliar-técnico Diogo Giacomini pode optar pela manutenção de Juninho Valoura, que atuou contra o Inter, na formação inicial.

 

 


Por outro lado, o técnico Guto Ferreira, que assumiu recentemente o Tricolor, deve repetir a formação que empatou em 0 a 0 com o Palmeiras na última terça-feira (12), no Allianz Parque, em São Paulo.

Lesionados, os atacantes Rossi e Marcelo Cirino seguem como desfalques da equipe baiana para enfrentar o América. O meia-atacante Índio Ramirez, que passou por longo período de recuperação de lesão, voltou a ser relacionado diante do Palmeiras, mas ainda é dúvida para o duelo contra o Coelho.

América


Matheus Cavichioli; Diego Ferreira, Eduardo Bauermann, Ricardo Silva e Marlon; Lucas Kal, Juninho e Alê; Ademir, Felipe Azevedo (Zárate) e Fabrício Daniel.
Técnico: Diogo Giacomini (auxiliar fixo)

Bahia


D. Fernandes; Nino, Conti, Luiz Otávio e Matheus Bahia; Patrick de Lucca, Daniel, Mugni, Raí Nascimento e Juninho Capixaba; Gilberto.
Técnico: Guto Ferreira

Motivo: 27ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro
Data e horário: sábado, 16 de outubro de 2021, às 21h
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte
Árbitro: Alisson Sidnei Furtado (TO)
Assistentes: Fábio Pereira (TO) e Cipriano da Silva Sousa (TO)
VAR: Rafael Traci (SC)
Transmissão: Premiere

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