“Trabalhar com o Oswaldo é um prazer. É uma pessoa incomum no mundo dos treinadores. Sinceramente, não vi ninguém como ele. Vi alguns parecidos, como o Carlo Ancelotti e o Guus Hiddink. Ele mostra respeito com todo mundo, com quem tem experiência e com quem não tem. Quem joga aqui tem que ser feliz. Ele tem formação de preparador físico, é diferente. Tem uma capacidade de comunicação muito boa. É uma pessoa que merece mais respeito do que muitas vezes é dado”, disse.
Para Seedorf, tal injustiça acaba acontecendo muitas vezes pela postura contida de Oswaldo à beira do campo, que pode ser confundida com falta de conhecimento – uma leitura totalmente equivocada, segundo o holandês. Como outro exemplo de injustiça, o meia citou o fato de o Botafogo não ter conquistado no ano passado, quando o treinador assumiu o comando do clube.
“Está claro que ele observa muito o jogo. É diferente de muitos outros treinadores que são mais expressivos e ativos. O resultado muitas vezes não tem nada a ver com o trabalho bem feito. Um trabalho pode ser bem feito e não dar certo. O mundo dos treinadores não é fácil, mas acho que todo mundo gosta dele. O Botafogo confirmou a permanência dele por mais uma temporada e está todo mundo unido. O trabalho que ele está fazendo com a gente vai dar fruto e está muito bom”, garantiu.
Com Seedorf em campo, Oswaldo volta a comandar o Botafogo às 18h30 (de Brasília) deste domingo, em clássico contra o Flamengo, no Engenhão. Ambas as equipes são as líderes de seus respectivos grupos no Campeonato Carioca.