Marcelo Mattos comentou o lance nesta terça-feira e usou de ironia para tratar do episódio. “Na hora do chute, eu tentei proteger o meu rosto para que a bola não o atingisse, mas ela acabou batendo no meu cotovelo. Não houve intenção e não cometi o pênalti. Mas como dizem os outros aí, o choro é livre”.
Já no segundo tempo do jogo, quando o placar estava 1 a 0, o meia Rodolfo chutou a bola em direção ao gol, Marcelo Mattos tentou proteger o rosto, mas a bola acabou batendo em seu cotovelo. O árbitro Grazianni Maciel Rocha não marcou pênalti, entendendo que não houve a intenção por parte do jogador.
No dia seguinte, o presidente da Comissão de Arbitragem de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Coaf-RJ), Jorge Rabello, saiu em defesa do árbitro e disse que não marcaria o pênalti. Uma nota oficial também foi divulgada pela Comissão para explicar a decisão tomada por Grazzianni Maciel Rocha.
Em relação ao episódio, a torcida do Botafogo lembra a decisão da Taça Guanabara de 2008, quando o time foi derrotado pelo Flamengo por 2 a 1 e alguns jogadores choraram por conta de um pênalti marcado pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique. Desta forma, os alvinegros tentam dar o troco, provocando os rivais da Gávea.