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Adilson aponta sobrecarga e reprova atuação do América: 'Foi o pior que eu trabalhei'

Para o treinador cansaço físico influenciou no desempenho dos atletas

postado em 09/09/2018 18:45

Ramon Lisboa/EM/D. A Press
O América decepcionou e não conseguiu bater o Ceará em casa, vencendo a segunda seguida no Campeonato Brasileiro. Com o empate em 0 a 0, o Coelho perdeu uma posição, ultrapassado pelo Fluminense, que venceu clássico estadual contra o Botafogo no Rio de Janeiro. Além da bronca da torcida, o time também pôde ver a decepção de seu treinador, que reprovou a atuação alviverde neste domingo no Horto.

Adilson Batista relevou o fato dos jogadores estarem com um desgaste físico acentuado após os dois últimos compromissos do clube. No revés contra o Vitória, na Bahia, a equipe atuou com um a menos desde os 15 minutos do primeiro tempo, quando Rafael Moura foi expulso. Frente ao Vasco, em Belo Horizonte, o Coelho precisou correr atrás da vitória, que saiu na reta final do confronto de quinta-feira. Dessa forma, descansou um dia a menos que o Ceará.

Ainda assim Adilson foi taxativo quanto ao desempenho do time em campo. Para o treinador, foi a pior partida do América sob seu comando. Ele também citou os muitos desfalques, que acabaram  acumulando e prejudicando o encaixe do time, e finalizou ressaltando que ter ganhado um ponto a mais, vivido esse cenário, pode ser considerado bom ao final da temporada.

“Hoje, acho que foi o pior jogo que eu trabalhei, mas não é um pretexto em função do jogo de quinta. A gente foi moroso, lento, cadenciou, rodou, não teve infiltração, não demos velocidade. Um jogo perigoso, que o Ceará jogou bem. Foi bem melhor que nós. Às vezes temos que entender o porque. Acho que foi uma sobrecarga de quinta-feira e temos que ter os devidos cuidados em jogos de 'meio de semana'. É para rever, às vezes, mexer em alguns e ser pontual para manter o ajuste físico. A gente manteve a mesma base de quinta-feira e sofremos, tivemos dificuldades. Foi um jogo perigoso”, disse.

“Não sou de reclamar. É o 10º jogo que faço e não repito escalação. Em função de lesões, cartões, suspensões, entra desgaste físico. (...) Hoje devemos valorizar esse pontinho. Lá na frente ele vai ser importante” complementou Adilson, que detalhou a 'maratona' americana nos últimos jogos.

“Estou até ajudando vocês. Se voltar um pouco atrás, nós jogamos lá contra o Vitória (com um jogador a menos desde os 15 minutos do primeiro tempo) e teve sobrecarga no jogo anterior ao Vasco. Isso lá na frente temos um déficit. Às vezes o cara quer, mas eu entendo o comportamento de alguns hoje. Alguns tomando injeção, outros com dor, em termos de treino não fizemos quase nada. Do jogo de quinta, a gente voltou cedo para que eles ficassem com os familiares no feriado de sete de setembro (sexta-feira)”detalhou o comandante alviverde.

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