A aeronave, da companhia aérea Lamia, da Venezuela, de matrícula CP 2933, levava 77 pessoas a bordo: 68 passageiros e nove tripulantes, de acordo com a Aeronáutica Civil colombianaAutoridades locais confirmam a morte de 71 pessoas
A lista dos que não viajaram inclui os goleiros Nivaldo e Marcelo Boeck, o lateral-direito Cláudio Winck, os zagueiros Rafael Lima e Demerson, os meio-campistas Hyoran e Neném e o atacante argentino Martinuccio.
Hyoran era titular da equipe catarinense e não viajou para o jogo decisivo contra o Atlético Nacional por estar suspensoCom 23 anos, ele é um dos reforços do Palmeiras para a temporada 2017.
O goleiro Nivaldo era um dos nomes mais importantes da ChapecoenseEle é parte do elenco desde que a equipe estava na Série D do Campeonato Brasileiro e participou diretamente da ascensão meteórica do clube nos últimos anos.
Marcelo Boeck, segundo o site português TSF, pediu dispensa para celebrar o aniversárioEle já não era utilizado pelo técnico Caio Júnior, um dos mortos na tragédia.
Contundido, o atacante Martinuccio, ex-Fluminense, Cruzeiro e Coritiba, também não viajouNo Twitter, ele se pronunciou: “Rezem por meus companheiros, por favor".
Os outros atletas da lista dos que não viajaram era pouco aproveitados pelo treinador.
TRAGÉDIA
O avião que transportava a delegação da Chapecoense contava com um total de 77 pessoas a bordo: 68 passageiros e nove tripulantesEntre os passageiros estavam 22 jogadores do time catarinense, além de 20 jornalistas.
Incluídos na lista de passageiros divulgada pelas autoridades colombianas, o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio David De Nes Filho, o deputado estadual Gelson Merisio (PSD-SC), presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina e o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, não estavam no avião.
O dirigente estava em São Paulo e embarcaria nesta terça-feira em um voo comercial rumo a MedellínBuligon também embarcaria neste mesmo voo, depois de o avião fretado pelo clube, com intenção de fazer voo direto a Medellín, ter sido desautorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Como o avião, da companhia aérea Lamia, da Bolívia, não tinha autorização para pousar em Medellín, a delegação da Chapecoense precisou embarcar um voo comercial até Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, antes de pegar o avião que caiu quando já chegava ao aeroporto de Medellín
Informações iniciais sobre o acidente, que agora está tendo as suas causas investigadas, dão conta de que o avião teria sofrido uma pane elétrica e o piloto teria liberado combustível da aeronave antes do pouso forçado para evitar que houvesse uma explosão na hora do choque com o soloTambém está sendo investigada a hipótese de que o combustível do avião teria acabado antes de o piloto ser obrigado a fazer o pouso forçado.