"O WO, tratado no artigo 53, se caracteriza no não comparecimento do clube à partida, acarretando a perda de três pontos e no placar de 3 a 0A gente entende que é isso que o Atlético decidiuObviamente, todo o protocolo da partida precisa ser feito, para seguir a parte protocolar, técnica, podendo até haver um W.OduploMas não há dispositivo para o cancelamento da partida", disse Flores em entrevista ao SporTV.
De acordo com ele, a CBF precisa enviar árbitros para Chapecó no próximo dia 11 de dezembro, domingo, e criar todas das condições burocráticas para que a partida aconteça"É muito importante registrar que a questão protocolar é a presença da arbitragem, aguardando os 30 minutos e encerrando a partidaEsta é uma questão puramente legal, de procedimento, que precisa ser tomada", afirmou.
Na quarta-feira, o novo presidente da Chapecoense, Ivan Tozzo, disse que conversou com Del Noro e que o presidente da CBF pediu que fosse feito um grande evento em Chapecó"Eu falei para ele que não tinha 11 jogadores para colocar em campo e ele me pediu para escalar os jogadores que não viajaram e também os garotos do time de juniores", contou Tozzo, que era vice até o falecimento do presidente Sandro Pallaoro no acidente aéreo.
A ideia da CBF era fazer uma homenagem para o clube"Ele me disse que não importa o resultadoTem que fazer uma grande festa porque todos nós (da Chapecoense) merecemos", completou Tozzo.
O Atlético, que já havia pedido o cancelamento do jogo, decidiu radicalizar nesta quinta-feira, avisando que não entra em campo e que perderá por W.O
"Então, já comuniquei a CBF, que concordaJá conversei com o presidente da CBF, Marco Polo, que concordouNessa partida o Atlético não iráProvavelmente, a maior punição é a perda dos três pontos", explicou NepomucenoCom a recusa em entrar em campo, o time mineiro irá terminar a competição no quarto lugar, com os 62 pontos que tem atualmente.