No horário previsto para o início da partida, às 21h45, crianças uniformizadas entraram em campo e simbolizaram um pontapé inicial, enquanto que em um telão apareciam as imagens e nomes das vítimasAo mesmo tempo, balões eram soltos ao ar e 71 tiros de morteiros faziam as homenagens para cada uma delas.
A homenagem teve início às 20h30 e foi marcada pela chegada das torcidas organizadas de Atlético Paranaense e Coritiba - principais rivais - juntas, que, em seguida, se juntaram às torcidas do Paraná e de outros times do país.
A cerimônia contou com um culto ecumênico com representantes da igreja Evangélica, com o pastor Antônio Porto Alegre, e Católica, com o padre João MariaAlém deles, o padre Leonardo, da Colômbia, também prestou suas homenagens.
"Trago da minha pátria o carinho, o respeito, que a tragédia nos fez esquecer as barreiras e nos mostrou que éramos irmãosEm nome do meu país quero desejar nossas condolências e dizer ao povo brasileiro que se admirou com o nosso gesto, de que se fosse no Brasil não teriam agido diferente, é o que todo ser humano faria com seu semelhante nesses momentos", afirmou.
O torcedor Adriano Gomes estava com a mulher e amigosEmocionado, disse que era um momento especial"Somos uma torcida só, hoje (quarta-feira) devemos celebrar a Chapecoense, uma equipe que lutou muito para chegar até aqui, mas infelizmente aconteceu esta tragédia", concluiu.