Follmann está em São Paulo para fazer sessões de fisioterapia e se adaptar a uma prótese provisória na perna direita, que teve boa parte dela amputada em decorrência do grave acidente aéreo. A prótese definitiva será mais leve, feita de fibra de carbono, e o pé terá uma adaptação entre os dedos para usar chinelo e garantir um impulso maior para caminhar.
Embora tenha amargado o fato de que a nova limitação física encerrou de forma precoce a sua carreira como jogador profissional, o ex-goleiro da Chapecoense também afirmou que ainda não desistiu da vida como atleta. Agora como deficiente físico, ele revelou mirar uma grande competição que ocorrerá em 2020, quando Tóquio irá abrigar a próxima edição dos Jogos Paralímpicos.
"Estou reaprendendo a andar, meu foco agora é total na reabilitação. Eu penso nas Paralimpíadas, mas ainda não sei em qual esporte", revelou Follmann.
Os médicos que acompanham de perto o atleta dizem que sua recuperação é "formidável". O fisioterapeuta Guilherme Dias Carli, da Chapecoense, também afirmou nesta semana que Alan Ruschel e Neto, outros dois jogadores que foram sobreviventes da tragédia, estão evoluindo muito bem e poderão voltar às atividades em três meses.