Em campo, o clima era amistoso até o início da partida, quando os jogadores da Chapecoense eram aplaudidos ainda no aquecimento. Após a bola rolar, porém, a Chape iniciou uma verdadeira partida de Libertadores, com jogadas ríspidas, pressão da torcida e, por vezes, um futebol truncado.
A Chapecoense começou o jogo contendo bem a pressão do Zulia, especialmente nos dez primeiros minutos. Em seguida, começou a tomar conta do jogo e teve as primeiras chances com Niltinho e Andrei Girotto.
O placar, no entanto, só foi aberto aos 32 minutos. A orientação do banco de reservas era para que Luiz Antônio cobrasse a falta à esquerda da área, mas o destino quis que Reinaldo fosse o encarregado de bater na bola. Sem muito ângulo, o lateral-esquerdo bateu com efeito, no canto esquerdo do goleiro. O zagueiro Plazas ainda tentou tirar a bola de cabeça, mas não conseguiu evitar o gol.
Na segunda etapa, o Zulia até esboçou uma reação e teve duas oportunidades antes dos 15 minutos. A Chapecoense, porém, teve calma e conseguiu ampliar a vantagem com 23 jogados. Luiz Antonio recebeu boa bola de João Pedro, ajeitou e chutou forte, rasteiro e de primeira para anotar o segundo da Chape.
O jogo já parecia tranquilo, mas o Zulia conseguiu diminuir a vantagem da Chape aos 32 minutos. Os donos da casa bateram escanteio no segundo pau, a zaga do Verdão falhou e Zambrano cabeçou sozinho para o meio. Em nova falha, Arango entrou livre e só desviou para o gol.